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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Mensagem para o abençoado Dia das Mães

DUAS BANDEIRAS DE CORES IGUAIS


1 – Bandeira de Nossa Senhora

O branco, sem mancha de pecado, lembra a Imaculada Conceição de Maria, Mãe de Deus.
O azul nos recorda a sua vida celestial com Deus. Maria viveu o que proclamou: Minha alma glorifica o Senhor, exulta o meu espírito em Deus meu Salvador (Canto de Maria).
Totus Tuus (=sou todo teu). Com este lema, o Papa João Paulo II colocou toda a sua vida e o Governo da Igreja sob a proteção de Nossa Senhora.

2 – Bandeira das Mães

A cor branca nos lembra o elevado grau de nobreza do coração materno, inclinado para o bem, para o amor, para a proteção. Não só em relação a seus filhos. Também em relação aos filhos de outras famílias, a doentes e pobres.
A cor azul nos lembra, a exemplo de Maria, também nas mães, o seu olhar de Fé, Amor e Esperança cristãs, sempre voltado para o Céu, para o Criador de todas as coisas e Pai de toda a Humanidade.

As mães, direta ou indiretamente, são, por excelência, as educadoras na área da Fé Cristã. Dentre muitos exemplos de mães santas, vou trazer-lhes apenas dois casos:

a)Com amor, vida exemplar e muita oração, Santa Mônica foi uma grande medianeira da graça de conversão de seu filho Santo Agostinho, Bispo e Doutor da Igreja. Que chegou a viver, em plenitude, esta sua visão profunda e verdadeira da vocação do ser humano: Fizeste-me para Ti, Senhor. E o meu coração anda inquieto até descansar em Ti (Confissões).

b) Está para ser beatificado o Pe. Leão Dehon scj, Fundador da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (1878), também conhecidos como Padres Dehonianos.
Nas suas Memórias, Pe Dehon escreveu: A minha mãe comunicava-me os seus pensamentos, fazia-me rezar com ela. A bela alma de minha mãe passava um pouco para a minha.
Pe. Valdemar Goedert scj, de Ituporanga, já falecido, costumava dizer: Nem toda mãe santa tem um filho padre. Mas todo padre teve uma mãe santa.

A mãe dos “Irmãos Koch”, Maria Lúcia Momm, completaria, hoje, 105 anos. Que Deus a tenha na sua Glória, e a todas as mães falecidas de Barra Nova. A todas as queridas mães aqui presentes, meus calorosos aplausos!

E ponham fé nesta realidade: as mães, auxiliadas pelos pais, são as educadoras indispensáveis dos filhos, das comunidades e da Humanidade: assim para a vida natural como para a vida cristã. Falhando a educação na Família, pouco ou nada resolve a de outras entidades: jardim de infância, escola, orfanato, FEBEM e PRESÍDIOS...

Por isso, não se pode diminuir, mas é preciso aumentar a autoridade dos pais. Inclusive com o direito de controlar as andanças dos filhos; com o direito de lhes dar o merecido chá-de- sandália havaiana; e com o direito de exigir deles trabalhos manuais e escolares.

O trabalho é fonte de realização pessoal. Um “hard worker” forma-se desde criança, embora proporcionalmente à idade: de pequenino se torce o pepino... Isto é: não se educa bem o ser humano somente com docinhos-de- coco, chá de flor-de-laranjeira e com a moleza da vadiagem. Já dizia o poeta: “a vida é combate / que os fracos abate” (G. Dias).

Que seus filhos, queridas mães de Barra Nova, saibam retribuir-lhes, ao menos um pouco, o muito que receberam, até porque amor com amor se paga!


“Herz Maria Pluma”
Flores do Coração de Maria = “Begônia”


Foto que bati, aos 02-04-05, no tradicional jardim onde a mãe dos
“Irmãos Koch” sempre cultivou esta flor.


Barra Nova, 08-05-05

Pe. Eloy Dorvalino Koch scj


Digitadora: Karina Santos Vieira



Diante desta imagem, Pe Dehon scj fez a sua primeira profissão religiosa na Capela São João, em São Quintino, França (1878). Esta cópia é de um cartão postal que o Superior Geral da Congragação me enviou de Roma, para os meus 60 anos de Vida Religiosa (2003).

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