DUAS BANDEIRAS DE CORES IGUAIS
1 –
Bandeira de Nossa Senhora
O branco,
sem mancha de pecado, lembra a Imaculada Conceição de Maria, Mãe de Deus.
O azul
nos recorda a sua vida celestial com Deus. Maria viveu o que proclamou: Minha
alma glorifica o Senhor, exulta o meu espírito em Deus meu Salvador (Canto
de Maria).
Totus Tuus
(=sou todo teu). Com este lema, o Papa João Paulo II colocou toda a sua vida e
o Governo da Igreja sob a proteção de Nossa Senhora.
2 –
Bandeira das Mães
A cor branca
nos lembra o elevado grau de nobreza do coração materno, inclinado para o bem,
para o amor, para a proteção. Não só em relação a seus filhos. Também em
relação aos filhos de outras famílias, a doentes e pobres.
A cor azul
nos lembra, a exemplo de Maria, também nas mães, o seu olhar de Fé, Amor e
Esperança cristãs, sempre voltado para o Céu, para o Criador de todas as coisas
e Pai de toda a Humanidade.
As mães,
direta ou indiretamente, são, por excelência, as educadoras na área da Fé
Cristã. Dentre muitos exemplos de mães santas, vou trazer-lhes apenas dois
casos:
a)Com amor,
vida exemplar e muita oração, Santa Mônica foi uma grande medianeira da
graça de conversão de seu filho Santo Agostinho, Bispo e Doutor da
Igreja. Que chegou a viver, em plenitude, esta sua visão profunda e verdadeira
da vocação do ser humano: Fizeste-me para Ti, Senhor. E o meu coração anda
inquieto até descansar em Ti (Confissões).
b) Está para
ser beatificado o Pe. Leão Dehon scj, Fundador da Congregação dos Padres
do Sagrado Coração de Jesus (1878), também conhecidos como Padres Dehonianos.
Nas suas Memórias,
Pe Dehon escreveu: A minha mãe comunicava-me os seus pensamentos, fazia-me
rezar com ela. A bela alma de minha mãe passava um pouco para a minha.
Pe.
Valdemar Goedert scj, de Ituporanga, já falecido, costumava dizer: Nem
toda mãe santa tem um filho padre. Mas todo padre teve uma mãe santa.
A mãe dos
“Irmãos Koch”, Maria Lúcia Momm, completaria, hoje, 105 anos. Que Deus a
tenha na sua Glória, e a todas as mães falecidas de Barra Nova. A todas as
queridas mães aqui presentes, meus calorosos aplausos!
E ponham fé
nesta realidade: as mães, auxiliadas pelos pais, são as educadoras
indispensáveis dos filhos, das comunidades e da Humanidade: assim para a
vida natural como para a vida cristã. Falhando a educação na Família, pouco
ou nada resolve a de outras entidades: jardim de infância, escola,
orfanato, FEBEM e PRESÍDIOS...
Por isso, não
se pode diminuir, mas é preciso aumentar a autoridade dos pais.
Inclusive com o direito de controlar as andanças dos filhos; com o direito de
lhes dar o merecido chá-de- sandália havaiana; e com o direito de exigir deles
trabalhos manuais e escolares.
O trabalho é
fonte de realização pessoal. Um “hard worker” forma-se desde criança, embora
proporcionalmente à idade: de pequenino se torce o pepino... Isto é: não
se educa bem o ser humano somente com docinhos-de- coco, chá de
flor-de-laranjeira e com a moleza da vadiagem. Já dizia o poeta: “a vida é
combate / que os fracos abate” (G. Dias).
Que seus
filhos, queridas mães de Barra Nova, saibam retribuir-lhes, ao menos um pouco,
o muito que receberam, até porque amor com amor se paga!
“Herz
Maria Pluma”
Flores do Coração de Maria = “Begônia”
Foto que bati,
aos 02-04-05, no tradicional jardim onde a mãe dos
“Irmãos Koch” sempre cultivou esta flor.
Barra Nova, 08-05-05
Pe. Eloy Dorvalino Koch scj
Digitadora:
Karina Santos Vieira
Diante desta imagem, Pe Dehon
scj fez a sua primeira profissão religiosa na Capela São João, em São Quintino,
França (1878). Esta cópia é de um cartão postal que o Superior Geral da
Congragação me enviou de Roma, para os meus 60 anos de Vida Religiosa (2003).
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