PADRE JOÃO LEÃO DEHON
Sociólogo, escritor, advogado e padre Fundador da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Sua vida foi um constante caminhar. Sonhador, lutador, teve decepções, surpresas alegres e tristes. Aprendeu a amar a Igreja. Soube ouvir os gritos numa França cheia de desafios. Fundou jornal, revista, publicou livros, escreveu muito nos Meios de Comunicação Social de então, e deixou-nos por herança : O Sagrado Coração de Jesus.
Leão João Dehon nasceu a 14 de março de 1843, em La Capelle, na França. Seu pai: Julio Alexandre Dehon; sua mãe: Estefânia Adele Vandelet, devota fervorosa do Coração de Jesus. Tinha um irmão mais velho: Henrique.
Leão João Dehon nasceu a 14 de março de 1843, em La Capelle, na França. Seu pai: Julio Alexandre Dehon; sua mãe: Estefânia Adele Vandelet, devota fervorosa do Coração de Jesus. Tinha um irmão mais velho: Henrique.
Na noite de Natal de 1856, Leão sentiu forte chamado ao sacerdócio. Conversou como pai a respeito. Recebeu um frio "não". Júlio sonhava um futuro brilhante e diferente para o filho. Jamais permitira que ele se tornasse sacerdote.
Sem desistir de seu plano, Leão obedece momentaneamente a seu pai e vai para Paris estudar Letras e depois Direito.
Durante o período de estudo em Paris, Leão Dehon impôs-se um ritmo de vida que favorecia sua vocação sacerdotal. Diariamente participava da missa em São Sulpicio, sua paróquia.
Nesse tempo, também, conheceu um jovem estudante de arqueologia, que se tornaria seu grande amigo: Leão Palustre. Com esse amigo, Dehon fez várias viagens: à Inglaterra (1862), à Alemanha, aos países escandinavos, à Europa Central (1863), A 23 de agosto de 1864, empreendeu com ele uma longa viagem de 10 meses pelo sul da Alemanha, Suíça, Norte da Itália, Grécia, Egito, Palestina (Terra Santa), Ásia Menor, Hungria e Áustria.
No fim dessa viagem, Leão parte diretamente para Roma, onde chega a 14 de junho de 1865. Estava firmemente decidido a seguir sua vocação sacerdotal. A viagem à Terra Santa confirmara o chamado do Senhor: "Vem e segue-me! Também te farei pescador de homens!".
Em Roma, mora no colégio francês, Santa Clara, matricula-se no curso de filosofia e, depois de um ano apenas, obtém o doutorado na matéria (1866). Em 1871, consegue o título de doutor em teologia e em direito canônico.
Antes, a 19 de dezembro de 1868, é ordenado sacerdote, na Basílica de São João de Latrão, na presença de seus pais, que aceitam agora a vocação do filho.
Padre Dehon participou como estenógrafo, das sessões do Concílio Vaticano I.
Terminados seus estudos em Roma, recebeu sua primeira transferência. Foi uma grande decepção para ele. Com vários doutorados em sua bagagem, Padre Dehon esperava trabalhar numa universidade. E foi nomeado para ser o 7 vigário paroquial de uma pobre e problemática paróquia: São Quintino.
Apesar de tudo, assumiu sua missão com todo ardor e entusiasmo. Conhecendo as grandes necessidades daquela cidade, Padre Dehon teve várias iniciativas de grande repercussão; fundou um patronato, São José 91872), a Obra dos Círculos Católicos (1873); um jornal católico (1874); círculos de estudos religiosos e sociais, com a Conferência de São Vicente de Paulo ( 1875); promoveu encontros de estudos com os patrões, duas vezes por mês (1876): o Colégio São João
Sacerdote, culto, santo e dinâmico, muito conhecido na França, Dehon tinha algo que o inquietava. Não estava satisfeito. Faltava-lhe algo. Não tinha, porém, clareza o que era realmente. Depois de um longo discernimento, feito de oração, de diálogo com sábios sacerdotes e orientadores espirituais, Dehon toma a decisão de fundar a Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Data oficial da fundação: 28 de junho de 1878, dia da primeira profissão do fundador
Temporariamente supressa por determinação da Santa Sé (1883), a nova Congregação experimentou, depois de sua ressurreição (1884), um vertiginoso crescimento e um surpreendente impulso missionário espalhando-se por diversos países.
Além dos trabalhos de governo e animação de sua congregação como superior geral, Padre Dehon participou dos grandes eventos de cunho social na agitada França daquele fim de século. Sensível aos grandes problemas sociais de então, Padre Dehon era protagonista de congressos e de assembléias, onde se discutiam as questões sociais, principalmente depois da publicação da Rerum Novarum, da qual foi um incansável divulgador e defensor. Sem dúvida, pode-se dizer que era um missionário da doutrina social da Igreja. Proferiu conferências (principalmente em Roma), escreveu artigos em jornais e revistas, publicou livros sobre o tema social.
Padre Dehon faleceu no dia 12 de agosto de 1925, aos 82 anos de idade. Seus restos mortais repousam na Igreja de São Martinho, em São Quintino, França.
"Por Ele vivi, por Ele morro", foram suas últimas palavras.
Durante o período de estudo em Paris, Leão Dehon impôs-se um ritmo de vida que favorecia sua vocação sacerdotal. Diariamente participava da missa em São Sulpicio, sua paróquia.
Nesse tempo, também, conheceu um jovem estudante de arqueologia, que se tornaria seu grande amigo: Leão Palustre. Com esse amigo, Dehon fez várias viagens: à Inglaterra (1862), à Alemanha, aos países escandinavos, à Europa Central (1863), A 23 de agosto de 1864, empreendeu com ele uma longa viagem de 10 meses pelo sul da Alemanha, Suíça, Norte da Itália, Grécia, Egito, Palestina (Terra Santa), Ásia Menor, Hungria e Áustria.
No fim dessa viagem, Leão parte diretamente para Roma, onde chega a 14 de junho de 1865. Estava firmemente decidido a seguir sua vocação sacerdotal. A viagem à Terra Santa confirmara o chamado do Senhor: "Vem e segue-me! Também te farei pescador de homens!".
Em Roma, mora no colégio francês, Santa Clara, matricula-se no curso de filosofia e, depois de um ano apenas, obtém o doutorado na matéria (1866). Em 1871, consegue o título de doutor em teologia e em direito canônico.
Antes, a 19 de dezembro de 1868, é ordenado sacerdote, na Basílica de São João de Latrão, na presença de seus pais, que aceitam agora a vocação do filho.
Padre Dehon participou como estenógrafo, das sessões do Concílio Vaticano I.
Terminados seus estudos em Roma, recebeu sua primeira transferência. Foi uma grande decepção para ele. Com vários doutorados em sua bagagem, Padre Dehon esperava trabalhar numa universidade. E foi nomeado para ser o 7 vigário paroquial de uma pobre e problemática paróquia: São Quintino.
Apesar de tudo, assumiu sua missão com todo ardor e entusiasmo. Conhecendo as grandes necessidades daquela cidade, Padre Dehon teve várias iniciativas de grande repercussão; fundou um patronato, São José 91872), a Obra dos Círculos Católicos (1873); um jornal católico (1874); círculos de estudos religiosos e sociais, com a Conferência de São Vicente de Paulo ( 1875); promoveu encontros de estudos com os patrões, duas vezes por mês (1876): o Colégio São João
Sacerdote, culto, santo e dinâmico, muito conhecido na França, Dehon tinha algo que o inquietava. Não estava satisfeito. Faltava-lhe algo. Não tinha, porém, clareza o que era realmente. Depois de um longo discernimento, feito de oração, de diálogo com sábios sacerdotes e orientadores espirituais, Dehon toma a decisão de fundar a Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Data oficial da fundação: 28 de junho de 1878, dia da primeira profissão do fundador
Temporariamente supressa por determinação da Santa Sé (1883), a nova Congregação experimentou, depois de sua ressurreição (1884), um vertiginoso crescimento e um surpreendente impulso missionário espalhando-se por diversos países.
Além dos trabalhos de governo e animação de sua congregação como superior geral, Padre Dehon participou dos grandes eventos de cunho social na agitada França daquele fim de século. Sensível aos grandes problemas sociais de então, Padre Dehon era protagonista de congressos e de assembléias, onde se discutiam as questões sociais, principalmente depois da publicação da Rerum Novarum, da qual foi um incansável divulgador e defensor. Sem dúvida, pode-se dizer que era um missionário da doutrina social da Igreja. Proferiu conferências (principalmente em Roma), escreveu artigos em jornais e revistas, publicou livros sobre o tema social.
Padre Dehon faleceu no dia 12 de agosto de 1925, aos 82 anos de idade. Seus restos mortais repousam na Igreja de São Martinho, em São Quintino, França.
"Por Ele vivi, por Ele morro", foram suas últimas palavras.
A CONGREGAÇÃO DOS PADRES DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
Nós, Sacerdotes e Religiosos do Sagrado Coração de Jesus, procuramos fazer da união com o Amor de Deus o princípio e o centro de nossa vida.
No Coração do Mundo
Em toda a parte onde estamos fazemos a experiência contínua de um mundo marcado pelo mal e, assim mesmo, na busca de realizar suas mais profundas aspirações: a verdade, a justiça, o amor e a liberdade (cf. Regra de Vida, 36).
Reconhecemos que nossa vocação, como nos lembra João Paulo II (14.06.89), "é sempre mais atual, porque a sociedade de hoje sente ainda mais a necessidade de se encontrar com o Coração de Cristo para encontrar paz, serenidade, conforto e perdão".
Vivendo nossa vocação, queremos encarnar e testemunhar o primado do amor no mundo e nos empenharmos sem reservas por uma humanidade nova no Coração de Cristo. (cf. Regra de Vida, 39).
Nós, Sacerdotes do Sagrado Coração, nos apresentamos como dehonianos, como seguidores do nosso Fundador, o Servo de Deus, Pe. João Leão Dehon, verdadeiro apóstolo do amor e da reparação ao Coração de Jesus. Nos propomos viver e vivificar o carisma de Pe. Dehon, sua espiritualidade e sua obra na Igreja e no mundo.
A Congregação dehoniana, fundada em 1978, difundiu-se com vitalidade crescente, procurando sempre responder às expectativas sociais e religiosas do povo. Nossa presença ainda è modesta diante das exigências da fé e da salvação da humanidade. Sustentada pelo amor salvífico de Cristo e pela materna proteção da Virgem Maria, consegue ser uma presença atuante e eficaz: paróquias, missões, movimentos eclesiais, ensino, formação dos jovens, imprensa, apostolado e promoção social entre os pobres, operários e marginalizados.
Com amor consagramos ao Senhor nossa vida e nossas energias para proclamar o evangelho do amor e servir aos irmãos, sobretudo nas situações e áreas mais difíceis e necessitadas.
Nossa experiência religiosa è uma missão e uma proposta concreta, um convite, para aqueles que se sentem animados pelo Espírito e dispostos a doar-se totalmente para que a Civilização do Amor ganhe corpo entre a humanidade e surja o Reino do Coração de Jesus.
No Coração de Deus
"Eu vos deixo o mais maravilhoso dos tesouros: o Coração de Jesus. Ele pertence a todos mas tem um carinho especial pelos sacerdotes que lhe são consagrados e se dedicam completamente a seu amor" (Testamento espiritual de Pe. Dehon).
Discípulos de Pe. Dehon, queremos, fazer da união com Cristo, no seu amor pelo Pai e pelos homens, o princípio e o centro de nossa vida. (Regra de Vida, 17)
Através de tudo o que fazemos, em situações tão diversas, nós, dehonianos, somos chamados a inserir-nos no movimento do amor redentor, em espírito de oblação, para reconduzir nossa vida e a da humanidade às suas origens: o Coração de Deus.
No Coração da Igreja
A vocação dehoniana, centrada no mistério do Coração de Cristo, fonte da Igreja, nos situa no coração da própria Igreja como "profetas do Amor e ministros da reconciliação". "Nosso Instituto é, por natureza, um instituto apostólico. Assim sendo, de bom grado nos colocamos a serviço da Igreja nas mais diversas tarefas pastorais"(Regra de Vida, 30).
Nosso autêntico serviço à Igreja se funda na vida de oração e na oblação e se expressa particularmente nas atividades missionárias, na formação do clero e de religiosos, no ministério junto aos pequenos e humildes, no compromisso para instaurar o reino de justiça e de caridade cristã nas almas e na sociedade, na dedicação constante para que a comunidade humana, santificada pelo Espírito Santo, se torne Povo de Deus e oblação agradável ao Senhor. (cf. Regra de Vida, 31-32).
Onde moramos e trabalhamos?
Somos cerca de 2300 padres e irmãos trabalhando em 38 países.
África do Sul,Argentina, Bielo-Rússia, Canadá, Equador, Espanha, Finlândia, Índia, Irlanda, Madagáscar, Moldávia, Congo, Uruguai, Albânia, Áustria, Brasil, Chile, Escócia, Estados Unidos, França, Indonésia, Itália, México, Polónia, Suíça, Venezuela, Alemanha, Angola, Bélgica, Camarões, Croácia, Eslovênia, Filipinas, Holanda, Inglaterra, Luxemburgo, Moçambique, Portugal e Ucrânia.
Como congregação, estamos divididos em Províncias, Regiões e Distritos, como formas de administração.
Um número sempre crescente de províncias, regiões e distritos mantêm sua própria Web Site, com informações sobre seu trabalho, na língua local. Através dos links com esta página, você pode entrar em alguns destes sites.
O que fazemos?
Nosso Instituto è, por natureza, um instituto apostólico. Assim sendo, de bom grado, nos colocamos a serviço da Igreja nas mais diversas tarefas pastorais.
Cuidamos de paróquias, colégios, faculdades, obras sociais, além de promover movimentos como os Leigos Dehonianos e a Missão Dehoniana Juvenil.
Embora não tenha sido fundado em vista de uma obra determinada, o Instituto recebeu do Fundador certas orientações apostólicas, que caracterizam sua missão na Igreja.
Para Padre Dehon, fazem parte dessa missão a adoração eucarística, em espírito de amor e de oblação, como autêntico serviço de Igreja (cf. NQ, 01.03.1893), "e o ministério junto aos pequenos e humildes, os operários e os pobres" (cf. Souvenirs XV), para "anunciar-lhes as insondáveis riquezas de Cristo" (cf. Ef 3,8).
Em vista desse ministério, Padre Dehon dá grande importância à formação dos padres e dos religiosos.
A atividade missionária constitui para ele uma forma privilegiada de serviço apostólico.
Em tudo isso, sua preocupação constante é que a comunidade humana, santificada pelo Espírito Santo, torne-se uma oferta agradável a Deus (cf.Rm 15,16).
http://www.dehonbrasil.com/acessibilidade_index.htm
espiritualidade e
carisma
carisma
No lado aberto do Coração de Jesus, Pe. Dehon vê nascer a Igreja e os Sacramentos. "Os presentes que nosso Senhor espera de nós são: um coração para amar, um corpo para sofrer e uma vontade para ser sacrificada e renunciada, para, em seu lugar, amar acima de tudo a vontade de Deus e procurar cumpri-la..." |
Nosso Carisma...
Amor e Reparação. "Eis o que nos pede o Nosso Senhor através de nossas obras. Amar ao Pai que tanto nos ama. Amar ao Filho que, em prova de seu Amor para conosco, cumpriu a vontade do Pai, por nós morrendo na cruz. Amor ao Espírito Santo que vela sobre nossas obras, nossos atos de amor. A reparação é entendida como um oferecimento de toda a nossa vida, nossas obras e agir, para reparar, para compensar os corações que ainda não amam ao Coração de Jesus."
O que somos: "Oblatos"
A intenção inicial e original de Pe. Dehon, ao fundar a Congregação é que ela fosse chamada de "Oblatos do Coração de Jesus" A "oblação" é o cerne da espiritualidade dehoniana e a sua mística. Oblato é aquele que se oferece sem reservas a Deus, buscando Fazer sempre sua vontade. É aquele que abre mão da própria vontade, para fazer a vontade de Deus.
O dehoniano deve ser reconhecido por atitudes que nascem de sua união à oblação de Cristo e que marcam todo o seu ser:
disponibilidade, amor à Eucaristia, obediência, espírito de comunhão (sint unum), coragem de arriscar a vida pelo evangelho em favor dos irmãos (sacrifício), solidariedade e gratuidade.
Enfim, o oblato deve ter um coração grande, capaz de acolher, amar e servir. Assim o dehoniano é chamado a ser e a viver.
O significado de nosso carisma se resume em uma frase:
"União à oblação reparadora de Cristo ao Pai em favor da humanidade"
(cf Cst 6)
"União à oblação reparadora de Cristo ao Pai em favor da humanidade"
(cf Cst 6)
O que fazemos: "Reparação"
Fazer reparação significa: "acolhimento do Espírito (cf.1Ts 4,8), uma resposta ao amor de Cristo, comunhão ao seu amor pelo Pai e colaboração com sua obra redentora no mundo" (Constituições, n. 23). O dehoniano faz reparação quando acolhe o Espírito que renova os corações. Na Igreja, os dehonianos são chamados a ser servidores da reconciliação (cf. 2Cor 5,17-18). Por isso, os Dehonianos são chamados a ser "Profetas do amor e ministros da reconciliação"(Constituições, n. 7). a reparação, por sua vez, é o eixo central do "fazer"; é o critério que norteia as opções apostólicas.
Fazer reparação significa: "acolhimento do Espírito (cf.1Ts 4,8), uma resposta ao amor de Cristo, comunhão ao seu amor pelo Pai e colaboração com sua obra redentora no mundo" (Constituições, n. 23). O dehoniano faz reparação quando acolhe o Espírito que renova os corações. Na Igreja, os dehonianos são chamados a ser servidores da reconciliação (cf. 2Cor 5,17-18). Por isso, os Dehonianos são chamados a ser "Profetas do amor e ministros da reconciliação"(Constituições, n. 7).
Atividade Apostólica
Padre Dehon não fundou a Congregação dos Padres do Coração de Jesus para uma obra determinada. Contudo, a "missão reparadora", que caracteriza o Instituto, sugere algumas opções apostólicas típicas da Família Dehoniana, tais como:
• • eucaristia como princípio e centro da vida e "adoração eucarística diária" como um autêntico serviço à Igreja;
• • constante solicitude "em especial para com os mais desamparados" (Constituições, n. 5), "com os humildes e os que sofrem" (Constituições, n. 18.28), solidariedade com os "operários e pobres" e especial atenção ao apostolado social;
• • empenho em responder às necessidades pastorais de nosso tempo;
• • promoção das vocações e trabalho para a formação de religiosos e sacerdotes (cf. Constituições, n. 31);
• • atividade missionária "uma forma privilegiada de serviço apostólico" (Constituições, n.31).
Entre outros serviços que procuramos prestar à igreja está o trabalho que prestamos junto à pastoral da comunicação, através do CDC/editora (Centro Dehoniano de Comunicação/editora) que desde 1996 edita a revista "Ir ao Povo", e onde temos estúdio de gravação que nos possibilita a gravação de cds e de programas de TV para a Rede Vida e Canção Nova.
Em Minas Gerais, na cidade de Lavras temos uma "fazendinha" onde ajudamos na recuperação de drogados.
Em São Paulo trabalhamos com menores no Orfanato São Judas Tadeu.
Enfim, o "ir ao povo" o pedido de Pe. Dehon para "sairmos da sacristia" está se concretizando nestes e noutros trabalhos sociais que prestamos em alguns estados brasileiros.
Mas o principal é que buscamos "instaurar o Reino de Deus nos homens e na sociedade".
História
O início da Congregação dos Padres do Sagrado do Coração de Jesus (Dehonianos) remonta a 13 de Julho de 1877, quando, no meio de uma intensa vida espiritual o Padre Dehon, com a autorização do seu bispo, inicia o noviciado. Um ano depois, no dia 28 de Junho de 1878, emite os votos religiosos. Nasce assim, à sombra do Colégio S. João, o Instituto dos Oblatos do Coração de Jesus.
O começo foi próspero e cheio de esperanças... Mas um incêndio destrói o Colégio. Ademais, incompreensões e mal-entendidos provocam uma intervenção da Santa Sé, que manda fechar o Instituto recém-fundado.
A dura prova encontrou o fundador humilde e disponível e colocou em plena luz o seu profundo espírito de fé e de abandono aos desígnios da Providência. Também graças a essa atitude, o Padre Dehon receberá autorização para reabrir o Instituto, que assim ressuscita sobre bases mais sólidas e evangélicas. A denominação do Instituto muda. A primeira - "Oblatos do Coração de Jesus" - era muito querida ao Padre Dehon, porque exprimia perfeitamente a sua espiritualidade. A partir de 1884, o título oficial torna-se Sacerdotes do Coração de Jesus.
EUROPA
Em 1878, inicia-se a obra dehoniana em S. Quintino, na França.
Em 1883, abre-se, em Sittard, na Holanda, um primeiro seminário menor para os que aspiram ir para as missões. Em 1889, na Bélgica, em Clairefontaine, é aberto um outro seminário menor. Em 1891, abre-se a primeira residência em Roma, destinada ao Governo Geral e a estudantes clérigos.
Em 1895, a primeira casa em Luxemburgo. Em 1903, na Dinamarca (até 1951). Em 1904, a Congregação estabelece-se na Boémia (que a partir de 1919 faz parte da Checoslováquia), donde se retira em 1948. Em 1907, na Finlândia; 1907, na Itália; 1909, na Áustria; 1911, na Suécia; 1912, na Alemanha; 1916, na Espanha.
1923, na Suíça. Em 1928, abre-se a primeira casa da Congregação na Polônia, em Cracóvia. Em 1936, na lnglaterra. Em 1947, primeira presença em Portugal, na ilha da Madeira. Em 1970, na Escócia. Em 1978, na Irlanda. Em 1985, começa-se na Iugoslávia. Com a recente configuração do mapa europeu, a Congregação marca presença nos países recém-criados (Ucrânia, Bielorrúsia, Eslováquia, Croácia, Moldávia).
AMÉRICA
É na América Latina que se realiza a primeira atividade missionária ad gentes da Congregação. Já em 1888, dez anos depois da fundação do Instituto, P. Dehon envia dois religiosos a Quito, no Equador. Ali permanecem até 1896, quando são expulsos pelo governo maçônico. Foi assim que começou a nossa presença no continente americano.
Em 1893, os nossos padres iniciam o apostolado social no Nordeste do Brasil, em Camaragibe PE. Em 1903, a presença dehoniana estendia-se também à região meridional do Brasil, com início em Florianópolis SC. Em 1910, quatro Dehonianos dirigiram-se para o Canadá, iniciando assim a obra da Congregação na América Setentrional. Em 1920, a Congregação está presente nos Estados Unidos. Em 1923, abre-se a missão entre os peles-vermelhas de Lower Brule, no Dakota do Sul. Em 1938, um primeiro grupo de Dehonianos holandeses, italianos e espanhóis chega à Argentina. Em 1940, aceita-se a nova paróquia "El Salvador", na cidade de Montevidéu, no Uruguai. Em 1950, os Dehonianos estabelecem-se definitivamente no Chile, onde, desde 1948, alguns confrades holandeses tinham já exercido seu ministério. Em 1953, dois missionários espanhóis começam a atividade missionária na Venezuela. Recentemente inicia-se uma nova presença pastoral no México.
ÁFRICA
Em 1897, o P. Dehon aceita a missão do Congo e, a 25 de Dezembro daquele ano, o P. Grison celebrava a missa de Natal, inaugurando assim a missão de São Gabriel, perto de Stanleyville (atual Kisangani).
Em 1898, Dehonianos chegam à Tunísia, onde permanecem por dois anos. Em 1910, inicia-se a missão dos Camarões. Em 1923, a prefeitura apostólica de Gariep, na África do Sul, é confiada aos confrades alemães.
Em 1947, os primeiros Dehonianos italianos chegam a Moçambique. Em 1974, estão em Madagascar os Dehonianos da Província Italiana Meridional, aos quais se juntam, em 1982, os Dehonianos portugueses.
ÁSIA
O território missionário do Sul de Sumatra (Indonésia) é confiado à Congregação no dia 27 de dezembro de 1923. Os três primeiros Dehonianos (dois padres e um irmão) ali chegaram a 23 de setembro de 1924. Por iniciativa do XVIII Capítulo Geral, foi criada uma missão nas Filipinas. Confrades de várias Províncias participam nessa presença dehoniana na Ásia.
Uma nova experiência de trabalho internacional surge atualmente na Índia com dehonianos vindos de diversas nacionalidades.
EUROPA
Em 1878, inicia-se a obra dehoniana em S. Quintino, na França.
Em 1883, abre-se, em Sittard, na Holanda, um primeiro seminário menor para os que aspiram ir para as missões. Em 1889, na Bélgica, em Clairefontaine, é aberto um outro seminário menor. Em 1891, abre-se a primeira residência em Roma, destinada ao Governo Geral e a estudantes clérigos.
Em 1895, a primeira casa em Luxemburgo. Em 1903, na Dinamarca (até 1951). Em 1904, a Congregação estabelece-se na Boémia (que a partir de 1919 faz parte da Checoslováquia), donde se retira em 1948. Em 1907, na Finlândia; 1907, na Itália; 1909, na Áustria; 1911, na Suécia; 1912, na Alemanha; 1916, na Espanha.
1923, na Suíça. Em 1928, abre-se a primeira casa da Congregação na Polônia, em Cracóvia. Em 1936, na lnglaterra. Em 1947, primeira presença em Portugal, na ilha da Madeira. Em 1970, na Escócia. Em 1978, na Irlanda. Em 1985, começa-se na Iugoslávia. Com a recente configuração do mapa europeu, a Congregação marca presença nos países recém-criados (Ucrânia, Bielorrúsia, Eslováquia, Croácia, Moldávia).
AMÉRICA
É na América Latina que se realiza a primeira atividade missionária ad gentes da Congregação. Já em 1888, dez anos depois da fundação do Instituto, P. Dehon envia dois religiosos a Quito, no Equador. Ali permanecem até 1896, quando são expulsos pelo governo maçônico. Foi assim que começou a nossa presença no continente americano.
Em 1893, os nossos padres iniciam o apostolado social no Nordeste do Brasil, em Camaragibe PE. Em 1903, a presença dehoniana estendia-se também à região meridional do Brasil, com início em Florianópolis SC. Em 1910, quatro Dehonianos dirigiram-se para o Canadá, iniciando assim a obra da Congregação na América Setentrional. Em 1920, a Congregação está presente nos Estados Unidos. Em 1923, abre-se a missão entre os peles-vermelhas de Lower Brule, no Dakota do Sul. Em 1938, um primeiro grupo de Dehonianos holandeses, italianos e espanhóis chega à Argentina. Em 1940, aceita-se a nova paróquia "El Salvador", na cidade de Montevidéu, no Uruguai. Em 1950, os Dehonianos estabelecem-se definitivamente no Chile, onde, desde 1948, alguns confrades holandeses tinham já exercido seu ministério. Em 1953, dois missionários espanhóis começam a atividade missionária na Venezuela. Recentemente inicia-se uma nova presença pastoral no México.
ÁFRICA
Em 1897, o P. Dehon aceita a missão do Congo e, a 25 de Dezembro daquele ano, o P. Grison celebrava a missa de Natal, inaugurando assim a missão de São Gabriel, perto de Stanleyville (atual Kisangani).
Em 1898, Dehonianos chegam à Tunísia, onde permanecem por dois anos. Em 1910, inicia-se a missão dos Camarões. Em 1923, a prefeitura apostólica de Gariep, na África do Sul, é confiada aos confrades alemães.
Em 1947, os primeiros Dehonianos italianos chegam a Moçambique. Em 1974, estão em Madagascar os Dehonianos da Província Italiana Meridional, aos quais se juntam, em 1982, os Dehonianos portugueses.
ÁSIA
O território missionário do Sul de Sumatra (Indonésia) é confiado à Congregação no dia 27 de dezembro de 1923. Os três primeiros Dehonianos (dois padres e um irmão) ali chegaram a 23 de setembro de 1924. Por iniciativa do XVIII Capítulo Geral, foi criada uma missão nas Filipinas. Confrades de várias Províncias participam nessa presença dehoniana na Ásia.
Uma nova experiência de trabalho internacional surge atualmente na Índia com dehonianos vindos de diversas nacionalidades.
Governo Geral
Relativamente a toda a Congregação, a autoridade suprema é exercida, de modo ordinário, pelo Superior Geral, ajudado pelo seu Conselho, e, de modo extraordinário e colegial, pelo Capítulo Geral.
O Superior Geral é eleito pelo Capítulo Geral, por seis anos, sendo possível a sua recondução só para um segundo mandato. O Superior Geral, coadjuvado pelo seu Conselho, governa e anima a Congregação no cumprimento da sua missão na Igreja.
Na fidelidade à inspiração do Padre Dehon e conforme a diversidade das situações, presta um serviço de comunhão no mesmo espírito e de coordenação nas atividades. Cumpre esta missão, sobretudo através das visitas, que ele próprio ou por delegados seus, realiza na Congregação.
O Conselho Geral é constituído, ao menos, por quatro conselheiros eleitos pelo Capítulo Geral. Além dos conselheiros, outros colaboradores assistem o Superior Geral no governo e na administração: ecônomo geral, secretário geral, procurador geral junto da Santa Sé.
onde estamos
Vivendo nossa vocação, queremos encarnar e testemunhar o primado do amor no mundo e nos emepnharmos sem reservas por uma humanidade nova no Coração de Cristo. (cf. Regra de Vida, 39). Nós, Sacerdotes do Sagrado Coração, nos apresentamos como dehonianos, como seguidores do nosso Fundador, o Servo de Deus, Pe. João Leão Dehon, verdadeiro apóstolo do amor e da reparação ao Coração de Jesus. Nos propomos viver e vivificar o carisma de Pe. Dehon, sua espiritualidade e sua obra na Igreja e no mundo. A Congregação dehoniana, fundada em 1978, difundiu-se com vitalidade crescente, procurando sempre responder às expectativas sociais e religiosas do povo. Nossa presença ainda è modesta diante das exigências da fé e da salvação da humanidade. Sustentada pelo amor salvífico de Cristo e pela materna proteção da Virgem Maria, consegue ser uma presença atuante e eficaz: paróquias, missões, movimentos eclesiais, ensino, formação dos jovens, imprensa e mass media, apostolado e promoção social entre os pobres, operários e marginalizados. Com amor consagramos ao Senhor nossa vida e nossas energias para proclamar o evangelho do amor e servir aos irmãos, sobretudo nas situações e áreas mais difíceis e necessitadas. Nossa experiência religiosa è uma missão e uma proposta concreta, um convite, para aqueles que se sentem animados pelo Espírito e dispostos a doar-se totalmente para que a Civilização do Amor ganhe corpo entre a humanidade e surja o Reino do Coração de Jesus. No Coração de Deus
"Eu vos deixo o mais maravilhoso dos tesouros: o Coração de Jesus. Ele pertence a todos mas tem um carinho especial pelos sacerdotes que lhe são consagrados e se dedicam completamente a seu amor" (Testamente espiritual de Pe. Dehon).
Discípulos de Pe. Dehon, queremos, fazer da união com Cristo, no seu amor pelo Pai e pelos homens, o princípio e o centro de nossa vida. (Regra de Vida, 17)Através de tudo o que fazemos, em situações tão diversas, nós, dehonianos, somos chamados a inserir-nos no movimento do amor redentor, em espírito de oblação, para reconduzir nossa vida e a da humanidade às suas origens: o Coração de Deus. No Coração da Igreja
A vocação dehoniana, centrada no mistério do Coração de Cristo, fonte da Igreja, nos situa no coração da própria Igreja como "profetas do Amor e ministros da reconciliação". "Nosso Instituto é, por natureza, um instituto apostólico. Assim sendo, de bom grado nos colocamos a serviço da Igreja nas mais diversas tarefas pastorais"(Regra de Vida, 30).
Nosso autêntico serviço à Igreja se funda na vida de oração e na oblação e se espressa particularmente nas atividades missionárias, na formação do clero e de religiosos, no ministério junto aos pequenos e humildes, no compromisso para instaurar o reino de justiça e de caridade cristã nas almas e na sociedade, na dedicação constante para que a comunidade humana, santificada pelo Espírito Santo, se torne Povo de Deus e oblação agradável ao Senhor. (cf. Regra de Vida, 31-32).Onde moramos e trabalhamos?
Somos cerca de 2300 padres e irmãos trabalhando em 38 países.
Como congregação, estamos divididos em Províncias, Regiões e Distritos, como formas de administração.
Estamos nos seguintes países:
Um número sempre crescente de províncias, regiões e distritos mantêm sua própria Web Site, com informações sobre seu trabalho, na língua local. Através dos links com esta página, você pode entrar em alguns destes sites.
O que fazemos?
Nosso Instituto è, por natureza, um instituto apostólico. Assim sendo, de bom grado, nos colocamos a serviço da Igreja nas mais diversas tarefas pastorais.
Embora não tenha sido fundado em vista de uma obra determinada, o Instituto recebeu do Fundador certas orientações apostólicas, que caracterizam sua missão na Igreja.Para Padre Dehon, fazem parte dessa missão a adoração eucarística, em espírito de amor e de oblação, como autêntico serviço de Igreja (cf. NQ, 01.03.1893), "e o ministério junto aos pequenos e humildes, os operários e os pobres" (cf. Souvenirs XV), para "anunciar-lhes as insondáveis riquezas de Cristo" (cf. Ef 3,8). Em vista desse ministério, Padre Dehon dá grande importância à formação dos padres e dos religiosos. A atividade missionária constitui para ele uma forma privilegiada de serviço apostólico.
Em tudo isso, sua preocupação constante é que a comunidade humana, santificada pelo Espírito Santo, torne-se uma oferta agradável a Deus (cf.Rm 15,16).
Casa Geral - Roma Por sua própria natureza é a residência oficial da Administração Geral. A partir desta casa exerce-se o governo ordinário da Congregação. Além do Superior Geral e dos Conselheiros Gerais, residem nesta casa o Ecônomo Geral, que exerce a administração dos bens da Congregação, o Procurador diante da Santa Sé, que é o representante da Congregação diante do Vaticano, o Secretário Geral que é responsável por tomar em conta os atos ordinários do governo geral, e o Postulador geral pelas causas de Beatificação. Esta Casa Geral abre-se à presença de outras atividades que se fazem subsidiárias do Governo Geral. Existe o Centro de Estudos, que tem funções de investigação de documentos históricos para a Congregação. Existe o Centro de informação da Congregação, responsável pela página da Web, aliás, de coordenar os serviços informativos e de apresentação da Congregação nos diversos foros. Têm a sua sede secretariados como o das Missões, Justiça e Paz, Família Dehoniana, Vocações. Além disso, a Casa Geral é a sede do Colégio Internacional SCJ, onde residem os religiosos que vêm a Roma para especializações em cursos de teologia, psicologia, espiritualidade, pedagogia, pastoral, etc.. Acolhe, ainda, o secretariado de formação permanente da Congregação e é sede de cursos para este fim.
A Província Brasil Meridional
Os primeiros anos
Em meados de julho de 1903, desembarcaram na ilha do Desterro, hoje Florianópolis, os dois primeiros religiosos dehonianos, procedentes da Alemanha: Padres Gabriel Jacó Lux (1869 – 1943) e José Fidelis Foxius (1874 – 1931). Assumiram, de início, a igreja de São Francisco e a escola paroquial, além de ajudar na igreja matriz, cujo pároco era Pe. Francisco Xavier Fopp. Essa atividade pastoral constituía, no entanto, um trabalho provisório, porquanto o objetivo da missão era a assistência espiritual às colônias alemãs.
Aos 20 de janeiro de 1904, vieram mais três missionários: Padres Henrique Meller, João Stolte e Irmão Rafael Küppers. Por decreto de 4 de 1904, Dom Duarte Leopoldo e Silva, bispo da Diocese de Curitiba (que, então, abrangia os Estados do Paraná e de Santa Catarina), confiou à Congregação as paróquias de São Luiz Gonzaga, em Brusque, e do Puríssimo Coração de Maria, em São Bento do Sul. Ainda em 31 de Dezembro do mesmo ano, chegaram da Alemanha os Padres Henrique Lindgens, Francisco Schüler e Antônio Wollmeier. Dom Duarte, por ocasião de sua visita pastoral a Brusque, nomeou Pe. Gabriel Lux fabriqueiro-administrador episcopal do Santuário Nossa Senhora do Caravaggio e do hospital anexo; Pe. Lux pode ser considerado o “benfeitor número um” de Azambuja.
Em 1906, a missão recebeu a visita oficial do Padre Dehon, fundador da Congregação SCJ. Esteve ele em São Bento do Sul e Brusque. Ficou entusiasmado e esperançoso com os rumos da missão no sul do Brasil, trazendo novo alento e novas forças aos missionários.
Expansão
Com a chegada de mais dehonianos, foram assumidas novas paróquias em Santa Catarina. Entre elas: Itajaí (1905 – 1918), Trindade, em Florianópolis (1909 – 1918), Jaraguá do Sul (1912), Tubarão (1912 – 1954), Botuverá (1912), Joinville (1917), Vargem do Cedro (1921) e a quase-paróquia de Corupá (1928).
Na década de 20, abriram-se novos horizontes. Já em 1920, os dehonianos assumem a direção dos seminários maior e menor da Diocese de Taubaté (SP), começando um longo e frutuoso trabalho no Vale do Paraíba, sobretudo na formação de futuros presbíteros. Chegaram, logo depois, a Varginha, Formiga, Lavras, Campanha. Em 1933, foi confiada aos dehonianos a paróquia de Vila Maria, em São Paulo.
Preocupado com as vocações religiosas e sacerdotais, Pe. Germano Brand funda, em 1924, um seminário menor, em Brusque, que em 1932, foi transferido para Corupá. Desde que começou a funcionar, estudaram no Seminário Sagrado Coração de Jesus, em Corupá, mais de 3.600 alunos.
A casa de Brusque foi transformada em noviciado e, desde 1933, vem acolhendo os estudantes de Filosofia. Esse escolasticado tornou-se o germe da atual Faculdade de Filosofia. De Brusque, transferiu-se em 1956, o noviciado para a Barra do Rio Cerro, em Jaraguá do Sul.
Os dehonianos adquiriram, em 1923, uma chácara em Taubaté, onde se construiu um sobrado, que foi o primeiro escolasticado, também o primeiro noviciado (1928). Esse escolasticado foi o marco inicial do Instituto Teológico e da Faculdade Dehoniana. Durante esses anos, o Instituto Teológico formou para a Igreja do Brasil 383 padres dehonianos e 285 diocesanos e de outros institutos religiosos.
Criação da Província
Em 25 de abril de 1934, erigiu-se a Província Brasileira Meridional da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Pe. Pedro Storms foi o primeiro superior provincial.
Paróquias
Cresceu muito a atividade paroquial, alargando os horizontes da Província até os Estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná, aumentando, ao mesmo tempo, a sua presença nos Estados em que já atuava.
No Rio de Janeiro: Bom Jesus da Penha (1938), Parada de Lucas (1939 –1989), Sagrado Coração de Jesus, no Méier (1945). No Rio Grande do Sul: Boa Vista do Buricá (1940), Crissiumal (1943), Nova Candelária (1963) e Tuparendi (1963). No Paraná: Paróquia (depois Santuário) Santa Rita de Cássia, na Vila Hauer, Curitiba (1960), Cianorte (1969 – 1989), Terra Boa (1965), Jussara (1967). Em São Paulo: Santuário São Judá Tadeu, no Jabaquara (1940). Em Santa Catarina: Rio Negrinho (1944), Vidal Ramos (1951), Capelania de Nereu Ramos (1962), São Martinho (1965) e Presidente Nereu (1966 – 1995). Em Minas Gerais: Nossa Senhora do Rosário, Varginha (1960) e Nossa Senhora Auxiliadora, em Lavras (1968 – 1998). Veja todas as paróquias que atuamos atualmente>> clique aqui Seminários
Com o aumento do número de candidatos à vida religiosa e sacerdotal, fez-se necessário construir novas escolas apostólicas e ampliar as já existentes. Em 1944, começou a funcionar a Escola Apostólica Dehonista, em Lavras; em 1946, a Escola Apostólica São Miguel, em Crissiumal e a Escola Apostólica São José de Rio Negrinho, em Rio Negrinho. O novo prédio do noviciado, em Jaraguá do Sul, acolhia, em 1956, a primeira turma de noviços. O Instituto Dehonista (Seminário de Ensino Médio), em Curitiba, foi inaugurado em 1972.
Outras Atividades
Em 1938, foi fundada, em Taubaté, a Editora SCJ, que publicou muitos livros na área da formação da juventude. E, em 1946, veio a lume o primeiro número da revista “Reparação”, que, durante 22 anos, foi o órgão do Apostolado da Reparação.
A partir de 1967, começou a atuar no mundo das comunicações Pe. José Fernandes de Oliveira (Padre Zezinho). Sua contribuição na evangelização e promoção vocacional continua sendo muito significativa. No campo da educação da juventude, a Província assumiu a direção do Colégio Nossa Senhora Aparecida, em Lavras (1942 – 1985). Em 1947, começaram as atividades do Ginásio Sagrado Coração de Jesus, denominado depois Colégio Dehon. Esse estabelecimento de ensino deu esmerada educação à juventude catarinense até 1972, quando foi vendido à Fundação de Ensino Superior de Santa Catarina. Em Brusque, fundou-se, em 1951, a Escola Técnica São Luís, que por volta de 1968, foi incorporada ao Colégio São Luís, de propriedade das Irmãs da Divina Providência, que, por sua vez, foi adquirido, em 1973, pela Congregação SCJ. Com 1.100 alunos, 69 professores e 31 funcionários, o Colégio São Luís recebe alunos de cinco municípios vizinhos. É um dos mais bem conceituados colégios da região. A formação humana é um dos objetivos da Congregação SCJ. Em seus 100 anos de presença no Sul do Brasil, os dehonianos procuraram, na medida do possível, atingir esse objetivo.
O Instituto Meninos de São Judas Tadeu – Antigo Orfanato São Judas Tadeu foi fundado, em 1950, pelos padres João Büscher e Gregório Westrupp, no bairro Jabaquara, em São Paulo. Atualmente, a casa abriga 120 meninos e adolescentes, com idade entre 6 e 15 anos. Como extensão desse trabalho, o Instituto abriu, em 1973, a Creche Padre Gregório Westrupp, que recebe crianças cujas mães precisam trabalhar e não têm onde deixar os filhos. Além disso, desde 1988, a Instituição mantém a Casa do Povo para idosos desamparados.
Sensível aos problemas sociais causados pelas drogas e pelo álcool em jovens e adultos, Pe. Israel Batista de Carvalho fundou, em 1984, a AREST (Associação de Recuperação pelo Estudo, Saúde e Trabalho), que funciona na Fazenda Bom Jesus, em Lavras. Nesse quase 20 anos de atuação, já passaram mais de duas mil pessoas pela fazenda. Respondendo às necessidades de nosso tempo, Pe. Léo Tarcísio Pereira também começou obra semelhante; em São João Batista (SC). Bethânia chama-se o recanto onde se acolhem as vítimas do álcool, da drogas. Começou a funcionar, na Páscoa de 1996. Região do Maranhão (MAR)
A missão no Maranhão foi aceita por insistência da Nunciatura Apostólica. A Província aceitou três paróquias no Maranhão: Monção, Pindaré-mirim e Santa Inês. Ao longo desses 35 anos, outras paróquias foram assumidas.
Em 18 de novembro de 1991, criou-se a Região do Maranhão, que hoje atua em sete paróquias, possui vinte membros e duas casas de formação: o Centro Vocacional Dehoniano, em São Luís, para os seminaristas propedêutas e a Casa Sagrado Coração de Jesus, para os da Filosofia. As paróquias do Maranhão são muito extensas, como, por exemplo, a paróquia de Santa Luzia que tem 170 comunidades. Conferência Provincial de 1969
Constituiu um marco na história da Província. Seus frutos são: a criação da Conferência Provincial (órgão de consulta permanente), a divisão da Província em comunidades regionais (hoje denominadas setores), a revisão da formação religiosa e sacerdotal. Entre as suas importantes decisões, podemos enumerar: a permanência do curso de Filosofia em Brusque e do Instituto Teológico em Taubaté.
Na área da formação, ocorreu a separação do 1º e 2º graus; a regionalização do 2º grau, com os seminaristas assistindo às aulas nas escolas da respectiva cidade; construção da Escola Apostólica São Judas Tadeu, em Terra Boa (PR); criação do curso propedêutico em Rio Negrinho; o tempo de tirocínio após o curso filosófico. Atividade Missionária
Em janeiro de 1984, partiram, em missão além-fronteiras, para o então Zaire (hoje Congo), na África, os quatro primeiros missionários.
Os Padres Aloísio Back (em 1991) e José Benedito de Moraes Machado (em 1994) foram às Filipinas, para se integrar ao grupo missionário internacional. Em abril de 1998, partiu para a missão na Índia Pe. Sebastião Pitz. A Província continuou também a atuar no campo da missão dentro do próprio País: a BM enviou, em 1983 os primeiros religiosos à diocese de Sinop, Mato Grosso. A presença dehoniana firmou-se naquela região e, hoje, faz-se presente em sete paróquias.
Em 1991, começou a Missão Dehoniana Juvenil (MDJ) em Mondai (SC), com a participação de 54 missionários. A MDJ é um projeto de evangelização que tem por escopo oferecer ao jovem (moço e moça) um espaço para crescer na fé, viver o carisma dehoniano e colaborar na obra da evangelização. Nesses 12 anos, várias paróquias tiveram a presença da MDJ.
Leigos Dehonianos
A participação dos leigos no Projeto Carisma Dehoniano é de caráter fundacional – afirmava a Conferência Geral de Brusque (1988). A Província BM se colocou em sintonia com as propostas do Conselho Geral.
Os primeiros grupos datam de 1988. Começou-se a reunir em grupo de ex-seminaristas para fazer com eles retiros espirituais. A primeira reunião da equipe de animação ocorreu em março de 1989, em São Paulo. Contamos, hoje, com diversos grupos de leigos dehonianos. Continua, porém, o desafio de fazer o leigo participar da vida dehoniana junto com os religiosos e de compreender o valor que isso pode trazer à vida consagrada e ao apostolado.
Nos últimos anos, a atuação da Província nos meios de comunicação cresceu significativamente. Pela produção de vários padres comunicadores, o carisma de Padre Dehon e a mensagem do Evangelho são levados a milhares de pessoas por meio de livros, discos, programas de rádio e televisão.
Em 1996, veio a lume o primeiro número da revista Ir ao Povo, que está tendo ótima acolhida junto aos numerosos leitores, até dezembor de 2008.. (Importante observar que os dehonianos já haviam publicado, no Sul do Brasil, duas revistas: Der Wegweiser de 1929 e Reparação, cujo primeiro número é de 1946.)
A Província criou, no ano de 1997, em São Paulo, um estúdio de gravação de programas de TV, videocassetes etc. Denomina-se CENTRO DEHONIANO DE COMUNICAÇÃO (CDC-VÍDEOS).
Região Brasileira Meridional
Na década de 80, começou a surgir na Província certa inquietação em relação à sua estrutura e ao seu funcionamento: dificuldade de governar e animar Província tão extensa e tão numerosa. Daí, o desejo de criar nova Província. Realizaram estudos, pesquisas entre os religiosos, debates em assembléias e capítulos, pertinentes à questão. No Capítulo Provincial Extraordinário de julho de 1993, votou-se pela criação de uma nova Província; como não houvesse, porém, os 2/3 dos votos exigidos, os capitulares optaram por duas Regiões: uma que englobaria o território do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e da Grande Curitiba; a outra que compreenderia o território de Minas Gerais. Mas o Governo Geral aprovou a criação de uma só Região: a RBM, que foi ereta, oficialmente, aos 12 de outubro de 1994.
Em 2003 a região foi desmembrada e tornou-se Província. A partir de 2010 passou a ter como sigla BRM e o nome foi confirmado com Brasil Meridional. Desde 2013 tem como sede o Seminário de Corupá.
http://www.scj.org.br/institucional/quem-somos/historico/
Oblatos
A intenção inicial e original de Pe. Dehon, ao fundar a Congregação é que ela fosse chamada de “Oblatos do Coração de Jesus” A “oblação” é o cerne da espiritualidade dehoniana e a sua mística. Oblato é aquele que se oferece sem reservas a Deus, buscando Fazer sempre sua vontade. É aquele que abre mão da própria vontade, para fazer a vontade de Deus.
O dehoniano deve ser reconhecido por atitudes que nascem de sua união à oblação de Cristo e que marcam todo o seu ser: disponibilidade, amor à Eucaristia, obediência, espírito de comunhão (sint unum), coragem de arriscar a vida pelo evangelho em favor dos irmãos (sacrifício), solidariedade e gratuidade. Enfim, o oblato deve ter um coração grande, capaz de acolher, amar e servir. Assim o dehoniano é chamado a ser e a viver.
O significado de nosso carisma se resume em uma frase:
“União à oblação reparadora de Cristo ao Pai em favor da humanidade” (cf Cst 6). Pacto de Amor de Padre Dehon
Meu Jesus, diante de vós e de vosso Pai celeste,
na presença da Imaculada Virgem Maria, minha Mãe, e de São José, meu protetor, consagro-me por puro amor, ao serviço do vosso Sagrado Coração, dedicando toda a minha vida e as minhas forças à obra dos sacerdotes do vosso Divino Coração. De antemão aceito todas as provações e todos os sacrifícios que vos aprouver mandar-me. Prometo oferecer todas as minhas ações por puro amor a Jesus e ao seu Sacratíssimo Coração. Senhor, eu vos suplico, movei o meu coração, inflamai-o com o vosso amor, a fim de que eu não somente tenha a intenção e o desejo de vos amar, mas, com a ajuda da vossa graça, experimente a suprema felicidade de sentir todos os afetos do meu coração convergem unicamente para vós. Amém. Nosso Carisma
Nosso Carisma…
Amor e Reparação. “Eis o que nos pede o Nosso Senhor através de nossas obras. Amar ao Pai que tanto nos ama. Amar ao Filho que, em prova de seu Amor para conosco, cumpriu a vontade do Pai, por nós morrendo na cruz. Amor ao Espírito Santo que vela sobre nossas obras, nossos atos de amor. A reparação é entendida como um oferecimento de toda a nossa vida, nossas obras e agir, para reparar, para compensar os corações que ainda não amam ao Coração de Jesus.” |
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