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sábado, 30 de maio de 2015

A Faculdade São Luiz e o Curso de Filosofia

O Curso de Filosofia:
História
1. Início dos estudos filosóficos em Brusque
A Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, com o objetivo de atender às necessidades formativas de seus membros, criou um curso de Filosofia, em 1933, na cidade de Brusque (SC). Iniciava assim a sua atuação no campo dos estudos filosóficos que perdura por ininterruptos setenta anos.
Pe. Dorvalino Koch, scj, em seu livro Convento SCJ (p. 96) diz que no dia 20 de fevereiro de 1933, numa segunda-feira, às 8h30m, no Convento Sagrado Coração de Jesus, em Brusque, teve lugar a aula inaugural do primeiro Curso Superior de Filosofia em Santa Catarina, numa preleção feita pelo Pe. Prof. Dr. Roberto Bramsiepe, scj, que recentemente viera da Alemanha para esta finalidade. A grade curricular do curso, continua o mesmo autor, continha disciplinas como Lógica, Teoria do Conhecimento, Ontologia, Cosmologia, Antropologia Filosófica, Teologia Natural (Teodicéia), Ética, História da Filosofia e Sociologia entre outras.


2. Criação da Fundação Educacional de Brusque
Em 1973, por iniciativa dos professores do Curso de filosofia, tendo como principal idealizador o Pe. Prof. Dr. Orlando Maria Murphy, scj, foi criada a Fundação Educacional de Brusque (FEBE) (Lei Municipal Nº 527, de 15 de janeiro de 1973) e a Escola Superior de Estudos Sociais (ESES) que habilitava professores para o ensino de Educação Moral e Cívica através do Curso de Estudos Sociais. Tal curso, de duração de três anos, além das disciplinas próprias de sua área, mantinha em sua grade curricular todas as disciplinas filosóficas. Atendia tanto à necessidade de preparação de professores para a rede de ensino municipal e estadual na região, como também aos estudantes da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus que passaram a freqüentá-lo. Logo, o curso atraiu para Brusque estudantes provindos de várias dioceses de Santa Catarina. Em 22 de maio de 1987, pelo decreto nº 94.363/87, foi autorizado o curso de Filosofia, cujo reconhecimento ocorreu pela Portaria Ministerial nº 666/92 de 12/05/1992.
Ao longo de sua história, a FEBE sempre contou, entre os seus colaboradores, com membros da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, tanto em cargos diretivos como em seu corpo docente: Prof. Dr. Pe.Orlando Maria Murphy, scj, Prof. Dr. Pe. Pedro Canísio Rauber, scj, Prof. Dr. Pe. João Hülse, scj, Prof. Dr. Pe. Nelson Westrupp, scj, Prof. Dr. Pe. Armindo Kunz, scj, Prof. Dr. Pe. Nivaldo Alves de Souza, scj, Prof. Dr. Pe. Tadeu Cristóvão Mikowski, scj, Prof. Dr. Pe. Adilson José Colombi, scj, Prof. Dr. Pe. Valberto Dirksen, scj, Prof. Dr. Pe. Dorvalino Koch, scj, Prof. Dr. Pe. Nestor Adolfo Eckert, scj, Prof. Ms. Pe. Wilson Tadeu Jönck, scj, Prof. Ms. Pe. Luiz Carlos Berri, scj e Prof. Ms. Pe. Francisco Lawall.


3. A criação da FACULDADE SÃO LUIZ
No ano de 2000, por razão de remanejamento interno de seu sistema formativo, a Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus resolveu criar, em Brusque, uma instituição de ensino superior, que veio a se chamar Faculdade São Luiz, com a finalidade de oferecer um curso livre de Filosofia para seus estudantes. No dia 2 de março de 2001 iniciavam as aulas, em um amplo edifício de sua propriedade, na Av. das Comunidades, 233, com 61 estudantes matriculados. O ano letivo de 2002 iniciou com 125 estudantes matriculados e um corpo docente bem qualificado contando com 4 doutores, 6 mestres e 2 especialistas. Em 2003 o número de estudantes matriculados chegou a 133.


4. Credenciamento da FACULDADE SÃO LUIZ e autorização de funcionamento do Curso de Filosofia
No dia 18 de novembro de 2004 a FACULDADE SÃO LUIZ foi credenciada pelo MEC com a Portaria Ministerial nº 3830 (D.O.U. 19/11/2004) e recebeu a autorização de funcionamento do Curso de Filosofia através da Portaria Ministerial nº 3831 (D.O.U. 19/11/2004). O primeiro Processo de Seleção ocorreu no dia 1º de fevereiro de 2005 e no dia 14 de fevereiro iniciavam as aulas com 78 alunos matriculados.

http://www.faculdadesaoluiz.edu.br/

 Os antigos prédios do Convento Sagrado Coração de Jesus da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos) em Brusque. O primeiro foi sede do Seminário Menor(primeiro seminário da congregação no sul do Brasil), depois transferido para Corupá e hoje em Rio Negrinho e também foi sede do Curso de Filosofia que depois passou a FEBE e hoje está na Faculdade São Luiz-e que este ano completa 80 anos, sendo o segundo curso superior mais antigo de Santa Catarina.

1-Primeiro Seminário SCJ no Sul, Fundado pelo Pe Germano Brand em 1924: Seminário Menor transferido para Corupá em 1932 e hoje em Rio Negrinho. Em 1932 o antigo prédio brusquense do Seminário Menor passou a abrigar o Convento.

Convento II de 1942, Contruído pelo Pe Roberto Bramsiepe

Convento III construído entre 1969 e 1973



































































































































































































































































































































































































História da Faculdade São Luiz

A Faculdade São Luiz, credenciada pelo MEC em 2004, insere-se em uma longa tradição de ensino de Filosofia em Brusque (SC). A Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, com o objetivo de atender às necessidades formativas de seus membros, criou um curso de Filosofia, em 1933, na cidade de Brusque (SC). Iniciava assim a sua atuação no campo dos estudos filosóficos que perdura até os dias atuais. Pe. Dorvalino Koch, scj, em seu livro Convento SCJ (p. 96) diz que no dia 20 de fevereiro de 1933, numa segunda-feira, às 8h30m, no Convento Sagrado Coração de Jesus, em Brusque, teve lugar a aula inaugural do primeiro Curso Superior de Filosofia em Santa Catarina, numa preleção feita pelo Pe. Prof. Dr. Roberto Bramsiepe, scj, que recentemente viera da Alemanha para esta finalidade.
A estrutura curricular do curso, continua o mesmo autor, continha disciplinas como Lógica, Teoria do Conhecimento, Ontologia, Cosmologia, Antropologia Filosófica, Teologia Natural (Teodicéia), Ética, História da Filosofia e Sociologia entre outras. Em 1973, por iniciativa dos professores do Curso de filosofia, tendo como principal idealizador o Prof. Pe. Dr. Orlando Maria Murphy, scj, foi criada a Fundação Educacional de Brusque (FEBE) (Lei Municipal Nº 527, de 15 de janeiro de 1973) e a Escola Superior de Estudos Sociais (ESES) que habilitava professores para o ensino de Educação Moral e Cívica através do Curso de Estudos Sociais. Tal curso, de duração de três anos, além das disciplinas próprias de sua área, mantinha em sua grade curricular todas as disciplinas filosóficas. Atendia tanto à necessidade de preparação de professores para a rede de ensino municipal e estadual na região, como também aos estudantes da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus que passaram a freqüentá-lo. Logo, o curso atraiu para Brusque estudantes provindos de várias dioceses de Santa Catarina.
Em 22 de maio de 1987, pelo decreto nº 94.363/87, foi autorizado o curso de Filosofia, cujo reconhecimento ocorreu pela Portaria Ministerial nº 666/92 de 12/05/1992. Ao longo de sua história, a FEBE sempre contou, entre os seus colaboradores, com membros da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, tanto em cargos diretivos como em seu corpo docente.
No ano de 2000, por razão de remanejamento interno de seu sistema formativo, a Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus resolveu criar, em Brusque, sua própria Instituição de Ensino Superior, que veio a se chamar Faculdade São Luiz, com a finalidade de oferecer um curso livre de Filosofia para seus estudantes.
No dia 2 de março de 2001 iniciavam as aulas, em um amplo edifício de sua propriedade, na Av. das Comunidades, 233, com 61 estudantes matriculados. O ano letivo de 2002 iniciou com 125 estudantes matriculados e um corpo docente bem qualificado contando com 4 doutores, 6 mestres e 2 especialistas. Em 2003 o número de estudantes matriculados chegou a 133. Neste mesmo ano a Faculdade São Luiz entrou com o pedido de credenciamento e autorização de funcionamento do curso de Filosofia. No dia 18 de novembro de 2004 foi credenciada pelo MEC, com a Portaria Ministerial nº 3830 (D.O.U. 19/11/2004) e recebeu a autorização de funcionamento do Curso de Filosofia através da Portaria Ministerial nº 3831 (D.O.U. 19/11/2004). O primeiro Processo de Seleção ocorreu no dia 1º de fevereiro de 2005 e no dia 14 de fevereiro iniciavam as aulas com 78 alunos matriculados. Teve seu Reconhecimento de Curso de Filosofia pela Portaria MEC/SESu no 384 de 19/03/2009 publicada no D.O.U., 20/03/2009. No dia 7 de novembro de 2013, obteve autorização do Curso de Administração (Bacharelado) pela Portaria MEC/SERES Nº 567 (D.O.U. 8/11/2013) com Conceito de Curso nota 4 (de 1-5). 


Missão




Contribuir, sob a inspiração de valores cristãos, com atividades de ensino, pesquisa e extensão, para a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento regional.
Objetivos Gerais
Como instituição confessional católica, a Faculdade São Luiz alicerça toda a sua atividade em uma visão integral e cristã de pessoa humana, considerada em suas dimensões corporal, psíquica e espiritual e em suas relações consigo mesma, com o mundo, com o outro e com o Transcendente;
  • buscar, por um processo avaliativo permanente, níveis de elevada qualidade de ensino, pesquisa e extensão;
  • formar profissionais de nível superior que, pela competência teórica-prática, contribuam eficazmente para o desenvolvimento da sociedade;
  • promover atividades de investigação que visem o conhecimento da realidade regional e que resultem em soluções criativas para a comunidade  e o meio;
  • estender à comunidade, sob forma de cursos e serviços especiais, as atividades de ensino e de pesquisa.



Infraestrutura

Salas de aula
As salas são amplas, arejadas, iluminadas, equipadas com quadros côncavos e iluminação indireta, que garantem melhor visualização de qualquer ângulo da sala. Contamos com recursos áudio e projetores multimídia. Ambiente climatizado, com  cadeiras estofadas possibilitando conforto para o desenvolvimento dos acadêmicos.

Cantina
Ambiente agradável, moderno e confortável.  Serve lanches saudáveis e nutritivos visando o bem estar e comodidade dos estudantes.

Laboratórios de Informática
Conta com 02 Laboratórios de Informática, equipados com microcomputadores de última geração, acesso à Internet e softwares modernos. Auxilia como ferramenta nas aulas curriculares. Ambiente climatizado e com assentos confortáveis.

Auditório
Possui um auditório amplo elevado para melhor visualização de todos os ângulos do palco. Possui 146 poltronas confortáveis e equipadas com mesa para escrever. Dispõe de mesa de som, áudio e projetor multimídia e ambiente climatizado.

Foyer
Dispõe de um amplo espaço no piso superior para convivência e exposições de feiras e obras de artes, ou credenciamento de eventos, bem iluminado com vista ampla para todo pátio e as avenidas que circundam a instituição.

Acessibilidade
Dispõe dos recursos necessários para acesso de pessoas com necessidades especiais se locomoverem em todos os espaços dos estabelecimentos, desde elevador, banheiros próprios e níveis adequados a todas as salas.

Biblioteca
Oferece um acervo riquíssimo de obras, muitas delas raras e em diversas línguas, bem como revistas e periódicos de várias áreas do conhecimento que podem ser consultado por meio de sistema específico e prático, oportunizando o enriquecimento cultural dos acadêmicos. Dispõe de cabines individuais para leitura e sala para estudo.

Estacionamento
Para maior comodidade dos alunos e professores o estacionamento é amplo, pavimentado, iluminado e monitorado por câmeras de segurança.



Filosofia

Conforme divulgação do INEP em 4 de Setembro/2009, o curso de Filosofia da Faculdade São Luiz possui conceito 4 no ENADE e no CPC (Conceito Preliminar de Curso)

Missão do curso 
O curso de Filosofia, inserido no contexto institucional e regional tem como missão:
Desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão, favorecendo a formação de filósofos que, refletindo criticamente a realidade em seus múltiplos aspectos, atuem na edificação de uma sociedade orientada por valores humanos e cristãos.

Objetivo Geral 
Desenvolver atividades acadêmicas em que os grandes problemas filosóficos a respeito do mundo, do ser humano e do transcendente, sejam tratados de modo histórico e sistemático em diálogo com o debate filosófico-científico atual.

Objetivos Específicos 
O curso de Filosofia tem como objetivos específicos:
•    Possibilitar aos estudantes uma formação básica filosófica fundamentada no estudo rigoroso dos clássicos em confronto com o debate filosófico-científico atual;
•    dominar a terminologia, os métodos de análise dos problemas filosóficos, as modalidades de argumentação, as técnicas de leitura e interpretação de textos filosóficos e o uso dos instrumentos bibliográficos;
•    desenvolver a habilidade reflexivo-argumentativa no falar e no escrever;
•    desenvolver pesquisas em âmbito filosófico que dêem o amadurecimento intelectual suficiente que permita a realização de atividades culturais e de pesquisa de modo autônomo, possibilitando o prosseguimento da formação filosófica em níveis de pós-graduação;
•    capacitar para o conhecimento reflexivo e crítico da História da Filosofia e da metodologia da pesquisa histórica, em confronto com os diversos âmbitos da pesquisa filosófica atual;
•    promover o diálogo da Filosofia com outras áreas do saber, levando em conta âmbitos diversos de conhecimento, visando uma melhor compreensão da realidade;
•    oferecer instrumentos teóricos e metodológicos que habilitem aos estudos teológicos e a outras áreas do saber, visando uma melhor atuação profissional;
•    favorecer a produção de pesquisa em campo filosófico e sua divulgação em publicações e eventos internos e externos;
•    desenvolver a atitude crítico-reflexiva diante da realidade, visando o exercício da cidadania;
•    capacitar para a compreensão crítico-reflexiva dos valores, visando o exercício do agir ético;
•    capacitar ao uso dos principais instrumentos informáticos no âmbito dos estudos filosóficos como consulta a bancos de dados, criação de hipertextos, comunicação eletrônica e outros.

Visão Pedagógica 
O plano de organização da Faculdade São Luiz situa-se no âmbito de sua missão, de seus objetivos voltados para a área do fenômeno humano em todas as suas dimensões. Assim sendo, entende-se que a renovação acadêmica seja no ensino, na pesquisa, ou na extensão, é um processo contínuo que se expressa em saber ouvir e responder, com competência, às necessidades da sociedade. Na estrutura da Faculdade São Luiz, o principal órgão da organização didático-acadêmica que executará a política definida pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, é a Diretoria Acadêmica, com suas Coordenadorias de Graduação, de Pós-Graduação e Pesquisa, de Extensão e de Estágio.
Na estrutura das decisões de ordem didático-acadêmica estará o Colegiado de Curso, que juntamente com a Coordenação de Curso, é o responsável pelo planejamento, execução e avaliação dos programas de ensino, estruturas curriculares, programas de pesquisa e extensão.
As funções de ensino, pesquisa e extensão, deverão funcionar integradamente, de modo a permitir a organização, a transmissão, a investigação e a preservação do saber e, ao mesmo tempo, a participação da comunidade como receptora dos resultados. (Conheça os eventos relacionados ao curso de Filosofia em ExtensãoTerceiraQuarta com FilosofiaSimpósio, etc.)
A avaliação institucional, num segundo momento, assumirá um papel relevante como parte fundamental da metodologia de ensino, inerente ao processo ensino-aprendizagem e decorrente dos objetivos educacionais. Terá caráter diagnóstico, formativo e somativo, sendo responsáveis pelas efetivações de professores, coordenadores de cursos, direções e alunos.

Competências a serem desenvolvidas 
Competências que contribuem para a formação do perfil do bacharel em filosofia da Faculdade São Luiz:
•    Raciocinar crítica e criativamente;
•    Saber problematizar a realidade;
•    Refletir sobre a realidade de maneira crítica, radical e total;
•    Utilizar técnicas que fomentem hábitos de aprendizagem, de reflexão crítica e criatividade;
•    Capacitar para análise, interpretação e comentário de textos teóricos;
•    Saber atuar em equipes multidisciplinares;
•    Perceber a realidade como um todo complexo nas suas múltiplas dimensões;
•    Exercitar o diálogo filosófico respeitando os diferentes saberes e pessoas;
•    Desenvolver a pluralidade do pensar no entendimento multicultural;
•    Saber escolher as oportunidades de trabalho dentro de um mercado multisetorial;
•    Argumentar indutiva e dedutivamente;
•    Saber implementar ações educativas fundamentadas no pensar criativo-reflexivo com vista ao desenvolvimento do ser humano numa sociedade sempre renovada;
•    Viver responsavelmente;
•    Saber respeitar a vida e a dignidade humana.

Campos de Atuação Profissional 
A Faculdade São Luiz está inserida no contexto de um município e de uma região com alta representatividade econômica e social em indústrias têxteis e metalúrgicas, em zona turística marítima e rural, bem como em uma rede educacional vastíssima no ensino infantil, fundamental, médio.
Além do campo educacional formal que é vasto estas áreas de produção acima citadas poderão oportunizar ao filósofo formado no curso de filosofia pela Faculdade São Luiz campo de trabalho nas seguintes possibilidades de atuação:
•    Assessorar instituições de ensino na criação e implementação de projetos educacionais, sociais e culturais; bem como atuar na área administrativa;
•    Encaminhar-se ao estudo da Teologia e dedicar-se às atividades pastorais;
•    Cursar pós-graduação em Filosofia ou em áreas correlatas do saber;
•    Desempenhar funções administrativas e acadêmicas junto a universidades e instituições de ensino superior, tanto públicas como particulares;
•    Atuar junto a instituições que promovam a pesquisa e a produção intelectual, seja através de publicações, seja mediante a organização de seminários voltados ao aprofundamento de questões relevantes às diversas áreas do conhecimento;
•    Prestar assessoria a empresas e instituições na implantação e no desenvolvimento de programas comunitários, seja de caráter educativo ou assistencial;
•    Trabalhar na prestação de serviços em hotéis, em programas de recreação para crianças e adultos que envolvam educação e cultura;
•    Atuar em outros campos, como: jornais, rádio e TV educativas, educação de adultos, educação solidária, órgãos representativos de classe.
Ao profissional de outras áreas da atividade científica que se gradua também em filosofia, abrem-se novas perspectivas de atuação em seu próprio campo de especialização, mediante o exame crítico de fundamentos a partir do rigor e método adquiridos no estudo da filosofia.

Perfil do Profissional a ser Formado
 No mundo contemporâneo, frente à grande difusão e prestígio das ciências empíricas e da técnica, se faz necessário uma mentalidade filosófica mais intensa. O ser humano é um ser pensante destinado a viver a vida do espírito criativo. É o pensamento que transforma e regula a marcha da humanidade; renova as instituições.
Sendo a filosofia um poderoso fator de cultura e formação pessoal, desenvolve várias habilidades e competências na pessoa do estudante.
Desta maneira, o egresso do Curso de Filosofia da Faculdade São Luiz deverá estar apto a colocar em prática atitudes qualitativas fundamentais, como:
•    Domínio de conteúdos básicos, históricos e temáticos da filosofia;
•    O espírito crítico como uma atitude crítico-reflexiva diante dos acontecimentos pessoais e sociais, levando em conta seus múltiplos aspectos: causa, consequências, soluções;
•    O agir como pessoa, livre, reflexiva e criativa no exercício da sua cidadania;
•    A percepção na admissão e solução de problemas existenciais;
•    A criatividade e a postura ética na apreciação e julgamento dos fatos;
•    A percepção dos conhecimentos como possíveis de evolução, assumindo uma posição crítica diante dos mesmos;
•    A compreensão da pessoa humana como um todo vivo e criativo nas suas diversas dimensões: somática, psíquica e espiritual;
•    Uma estrutura filosófica fundamental que possibilite a compreensão humana do mundo e da realidade histórica;
•    A consciência de valores: respeito, solidariedade e co-responsabilidade para com a vida no cultivo da autonomia crítica e da liberdade;
•    O espírito de justiça para o bem-comum, suprimindo qualquer forma de privilégio;
•    Os hábitos importantes da leitura; da correção e da precisão da linguagem; de ouvir; de pesquisa e produção do conhecimento;
•    A percepção das relações entre a Filosofia e a Ciência;
•    A crítica na compreensão da fé integrada à razão;
•    A percepção da dimensão religiosa como componente essencial do ser humano;
•    A busca da verdade em tudo;
•    O respeito e promoção da vida, em todas as suas manifestações (ecologia).

CPC (Conceito Preliminar de Curso)
Entre os 141 cursos de Filosofia existentes no país, o da Faculdade São Luiz alcançou a 31ª posição. No estado, entre os cursos existentes e ativos, o curso de Filosofia da FSL ocupa aprimeira posição.
Quanto ao CPC (Conceito Preliminar de Curso), que tem como base o desempenho dos estudantes no Enade, o IDD (Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado), que aponta o quanto o curso agrega de conhecimento ao aluno, além de variáveis de insumo como corpo docente, infraestrutura e organização didático-pedagógica do curso, o curso de Filosofia da FSL também obteve o conceito 4. No país ocupa 25ª posição e no estado a segunda melhor colocação.



Adiministração

Na Faculdade São Luiz o aluno é convidado a viver uma experiência única e singular, baseada na formação e no relacionamento com outros jovens em um ambiente de caráter internacional. Com mais de 45 anos de experiência na formação de profissionais em Gestão Empresarial na Europa e no Brasil, a mais de 10 anos na cidade de Curitiba com a marca Business Marketing School – ESIC  nos oportunizam uma experiência de Escola de Negócios líder, pioneira e mais especializada em formação empresarial e marketing, onde você poderá: desenvolver programas multiculturais; gerar atitudes de confiança com o corpo docente e participar desde o início da realidade empresarial: criativa, vanguardista, moderna e Internacional.

Objetivos do Curso de Administração
Objetivo Geral
Formar profissionais habilitados para acompanhar e antecipar as mudanças e alcançar resultados nas organizações, buscando por meio da visão multidisciplinar desenvolver habilidades conceituais e humanas que, aliadas à competência técnica e à visão de negócio, associada ao conceito de sustentabilidade empresarial ambiental e social, proporcionem uma cultura de inclusão.

Objetivos Específicos
O curso de Bacharelado em Administração tem como objetivos específicos:
×          Capacitar os alunos para trabalharem em organizações privadas, engajados com as transformações das estruturas sócio-econômicas;
×          Proporcionar aos alunos a compreensão dos processos e práticas administrativas das organizações;
×          Instrumentalizar os alunos para o uso dos recursos tecnológicos disponíveis na área de Gestão;
×          Desenvolver nos alunos o domínio dos princípios e fases da administração em geral;
×          Desenvolver o espírito crítico, integrando o processo formativo com a realidade nacional e internacional;
×          Dotar os alunos dos conhecimentos técnicos necessários para as atividades de gestão em nível estratégico nas organizações;
×          Disseminar nos alunos o espírito de liderança e a consciência de que devem agir eticamente, com responsabilidade e cidadania;
×          Proporcionar  uma  visão  sistêmica  da  administração  geral  no  âmbito  da realidade social, no âmbito local, regional, nacional e mundial;
×          Ampliar entre os alunos a capacidade de pesquisas e técnicas inovadoras;
×          Oportunizar aos alunos a aplicação dos conteúdos programáticos das matérias estudadas, visando à integração entre o estudado e a realidade que se apresenta no mercado de trabalho profissional.

Perfil do Profissional a ser Formado
O Curso de Graduação em Administração da Faculdade São Luiz enseja, como perfil desejado do formando, capacitação e aptidão para compreender as questões científicas, técnicas, sociais e econômicas da produção e de seu gerenciamento, observados níveis graduais do processo de tomada de decisão, bem como, habilidade para desenvolver atividades de gerenciamento qualitativo adequado, revelando a assimilação de novas informações e apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no trato de situações diversas, presentes ou emergentes, nos vários segmentos do campo de atuação do administrador.
O Curso de Graduação em Administração deve possibilitar aos alunos as seguintes competências e habilidades:
×          Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de decisão;
×          Desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais;
×          Refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua posição e função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento;
×          Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre fenômenos produtivos, administrativos e de controle, expressando-se de modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais;
×          Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, responsabilidade sócio-ambiental, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício profissional;
×          Desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, em diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável;
×          Desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos em organizações;



Extensão

A Faculdade São Luiz, por meio da extensão desenvolve projetos e programas de extensão na modalidade de cursos, de eventos e de outros serviços que oportunizem o desenvolvimento social, político, econômico e cultural, no âmbito local e nacional.
A promoção da extensão na Instituição é aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa, contribuindo para o fortalecimento da solidariedade entre as pessoas e instituições.



Biblioteca Jackson de Figueiredo

A biblioteca Jackson de Figueiredo tem suas origens na antiga biblioteca do Convento Sagrado Coração de Jesus. Esta foi se formando ao longo dos anos. Inicialmente, a maior parte de seu acervo era formada por obras em alemão e latim. Nos anos quarenta contava com quase mil volumes. Este acervo foi sendo gradativamente enriquecido por novas aquisições nacionais e estrangeiras, obtidas através de professores formados na Europa.
A partir de 1973 a biblioteca sofreu um novo impulso. Além de um espaço físico mais amplo, os livros foram catalogados e classificados com o sistema decimal (CDD). O acervo chegava então a cinco mil volumes.
Em fevereiro de 2000 os trabalhos da biblioteca foram profissionalizados com a contratação de uma bibliotecária formada. Em fevereiro do ano seguinte foi contratada uma auxiliar. Isto permitiu que os trabalhos de informatização, iniciados ao final dos anos noventa, brevemente se completassem.
Em fevereiro de 2003, a biblioteca Jackson de Figueiredo foi transferida do Convento Sagrado Coração de Jesus para o edifício da Faculdade São Luiz, em um local de melhor acesso aos alunos e professores. Seu acervo conta hoje com mais de vinte e sete mil volumes, e mais de 40 periódicos especializados em Filosofia e Administração.
A Biblioteca Jackson de Figueiredo é hoje considerada uma das melhores bibliotecas de filosofia do estado de Santa Catarina.


Jackson de Figueiredo

O Pensamento de Jackson de Figueiredo (1999)
Andre Stangl

Retirado do site: http://andrestangl.wordpress.com/2009/09/11/jackson-de-figueiredo/
VIDA E OBRA
O filósofo sergipano, Jackson de Figueiredo*, trilhou o caminho da polêmica, sua filosofia foi sua luta pela revitalização da fé. Nascido em 09 de Outubro de1891, estudou entre 1904 e 1908 no colégio protestante Americano e no Ateneu Sergipano. Em 1908, passa a estudar em Maceió no Liceu Alagoano e publica seu primeiro livro de poesia – “Bater de Asas”. Em 1909, já matriculado na Faculdade de Direito, passa a viver em Salvador. Nesta época envolve-se com o grupo estudantil Nova Cruzada que promove algumas reuniões literárias e alguns atos públicos, como sua famosa polêmica com a polícia no Teatro Politeama e uma tentativa de expulsão dos jesuítas portugueses. Também nesta época conhece o escritor baiano Xavier Marques, sobre quem, mais tarde, Jackson escreveria seu terceiro livro – “Xavier Marques” (1913). Antes, ainda publica mais um livro de poesias “Zíngaro” (1910) e em 1918 publica outro: “Crepúsculo Interior”, neste à influência boêmia de Baudelaire e Antero de Quental, soma-se a influência agônica de Nietzsche e Pascal. Influências estas, vindas, de sua amizade com Pedro Kilkerry, poeta que seria redescoberto na década de 70 pelos concretistas, irmãos Campos.
Conclui o curso de Direito em 1913 e no ano seguinte se muda para o Rio de Janeiro. Em 1915 escreve um ensaio sobre o poeta sergipano Garcia Rosa e conhece o filósofo cearense Farias Brito que marcará profundamente seu formação intelectual e espiritual, e, no ano seguinte casará com a cunhada deste. Em 1919 conhece Alceu Amoroso Lima (o Tristão de Athayde ou Dr. Alceu) com quem inicia intensa correspondência, nesta época integra-se na vida sacramental da Igreja.
Em 21 publica “Humilhados e Luminosos”, dedicado a seu amigo Kilkerry e edita a revista A Ordem, em seguida funda o Centro Dom Vital, estas duas ferramentas acentuam sua fase mais polêmica, seus artigos também são publicados na Imprensa, Gazeta de Notícias e O Jornal; o material depois será reunido e publicado nas coletâneas: Em Defesa de Sergipe (1918), Boa Imprensa (1919), Do Nacionalismo na Hora Presente (1921), Afirmações (1921), A Reação do Bom Senso (1922), Literatura Reacionária (1924) e A Coluna de Fogo (1925). Ainda publica dois estudos literários: Auta de Souza (1924) e Durval de Morais e os Poetas de Nossa Senhora (1925).
Morre em 4 de Novembro de 1928, afogado na Barra da Tijuca, na Gruta da Imprensa, pescando num domingo de sol maravilhoso, diante do filho e de um amigo. Deixa duas obras póstumas: Aevum (1932) que significa “o tempo dos anjos”, um romance semi-autobiográfico e Correspondências (1946) que reúne as cartas que escreveu a Alceu entre outros. Sua obra filosófica, propriamente dita, se resume a três livros: Algumas Reflexões Sôbre a Filosofia de Farias Brito (1916), A Questão Social na Filosofia de Farias Brito (1919), e, seu principal livro, Pascal e a Inquietação Moderna (1922).
FILOSOFIA E VIDA
O pensamento de Jackson e sua conversão ao catolicismo estão imbricados à sua juventude boêmia e poética, niilista e anarquista. Nesta época era a poesia que lhe servia de linguagem, e para seus pensamentos de então, o mundo parecia um triste caos. Em uma entrevista Alceu Amoroso da Lima, comenta:
“não saber exatamente a linha anarquista adotada por Jackson, mas conta que um amigo comum lhe disse certa ocasião que encontrou Jackson e este carregava um livro chamado The Unique Man and his Own, de Max Stirner, ‘que foi um anarquista violento’ (…) Jackson era portador de um nacionalismo intrínseco, violento, bravo…”[1].
Era a época do “mal-do-século”, Freud e Nietzsche; a rebordosa da culpa cristã importando-se e sofrendo pelo ‘porque’ das coisas. Era o choque entre o poder do indivíduo e a felicidade da coletividade:
“Quem me dera ser nuvem, quem me dera/Ser qualquer coisa, indiferente mesmo…/Ser pedra, pó ou flor da primavera,/Não cogitar do fim e andar a esmo…”[2].
No Brasil o desesperança elegeu o Materialismo do Positivismo e do Comunismo, preocupava a Jackson que o fim da transcendência matasse a esperança, pois o legado do cristianismo estava sufocado pela arte. Os modernistas ironizaram e relativizavam o Positivismo e o Catolicismo abrindo o diálogo com as tradições populares de origem africana e indígena: antropofagia e mestiçagem (Oswlad de Andrade, Mário de Andrade, Gilberto Freire, etc.). O Catolicismo brasileiro ainda estava enfraquecido após a nuvem negra do romantismo (Junqueira Freire, Álvares de Azevedo, Castro Alves, etc.). O niilismo nietzscheano era a única forma ocidental e racional de chegar a Deus, só que o matava para isso; a frase “Deus está morto”, fala de um Deus que existiu.
O romantismo niilista de Jackson negava o racionalismo, o paradoxo, o individualismo, o ego, o livre arbítrio. Após a conversão suas posições não mudam, mas a forma de expor seu pensamento muda; abraçando o dogma católico, Jackson continuava negando o egocentrismo de sua época, como diz no prefácio a “Cartas à Gente Nova” (1924), de Nestor Vítor:
“troquei toda veleiadde de construir por mim só ou com ajuda deste ou daquele grande espírito uma filosofia da ação. Preferi ser o humilde soldado que sou da Igreja Católica, e me sinto tão orgulhoso disto como se fora um rei”[3]
Jackson era antimodernista e contra o liberalismo, anti-democrático e hierárquico, converteu-se por pragmatismo, a ciência lhe parecia perigosa e a fé, para ele, não precisava de adornos humanos, a qualidade da moral está na ação e não na justificativa racional da ação. O Comunismo queria paz através da guerra, o Positivismo queria ordem através do progresso, o Catolicismo, para Jackson, deveria lutar (guerra) pela lei (ordem) divina onde a paz seria o supremo progresso. Jackson achava que “o mal-do século” era fruto da pretensão racional e a felicidade só seria encontrada quando a mente descansasse.
“não acredito numa ciência sobre a essência de Deus. Penso, como Jacobi, que o que imaginamos conhecer do infinito não tem ‘logicamnete’ nenhum valor”[4].
Segundo Guilhermo Francovivh, Jackson foi uma das mais fortes oposições ao intelectualismo no pensamento brasileiro. Podemos dizer que seu pragmatismo católico de inspiração pascalina e profundamente nacionalista, defendia a essência religiosa da alma brasileira da desilusão importada de alguns de nossos acadêmicos. Em “Algumas Reflexões Sobre a Filosofia de Farias Brito”, Jackson desafiava o pensamento relativista da época, de forma apaixonada e pouco metódica, mas mesmo assim erudita. Foi somente em “Pascal e a Inquietação Moderna” que teve o tempo suficiente para burilar sua crítica à modernidade:
“A liberdade humana tal como na obra de Pascal fica reduzida teoricamente a quase nada, mas esta mesma teoria reserva um cantinho de onde jorra a luz de uma outra realidade, amoral, cuja força toda reside no amor…”[5].
A força da argumentação de Jackson estava em demonstrar como o extremo da dúvida pode gerar a certeza tranquila da fé, ou seja da angústia de Pascal vem a força de sua esperança.
“Pascal é apontado como o avô gigante dos modernos individualistas. Mas é preciso não esquecer que ele, se o foi, pelo menos, deu ao individualismo uma solução digna do homem como ser moral, isto é: fazer-se consciente para negar-se a si mesmo, reconhecendo que é muito em face do universo, e nada diante de Deus. O individualismo será, assim, a demonstração por absurdo dos verdadeiros fins da nossa vida: conhecimento e caridade, de que a religião é a prática mais alta. O homem, queira ou não queira, é um escravo da lógica”[6].
Alceu Amaroso Lima foi provalvelmente o mais importante e conhecido intelectual da renovação católica, e, após a morte de Jackson assume a liderança do Centro Dom Vital. Ele sempre que falava de seu longo processo de conversão, citava as cartas que trocou com Jackson e o papel que elas tiveram no sentido de lhe provocar uma reação (depois foram publicadas como Correspondências). Alceu, que também foi um dos mais conhecidos críticos literários do país, era em tudo oposto a Jackson, carioca, praieiro, modernista e portanto “levado naturalmente a indiferença”; enquanto Jackson era nordestino, sertanejo e reacionário, “um homem do sim e do não, pronto a morrer por seus ideais”[7]. As cartas começaram superficiais, discutiam ‘politicagem’, mas logo ficou claro que precisavam ir além:
“então nossas cartas se voltaram para a razão de ser da vida, as origens do mundo, a existência ou não de Deus, o papel da Igreja, as posições políticas como consequência de posições filosóficas e as posições filosóficas como consequência de posições transcendentais, isto é, religiosas”[8].
Alceu considerava a conversão, de Jackson, violenta, diferente da sua que foi lenta; a de Jackson foi fruto da agonia:
“Só compreendo completamente meu cristianismo quando estou só. Principio por ter então uma grande pena de mim (….), e acabo por ter pena de todos nós, pobres homens, divididos, vaidosos da divisão, amantes do próprio orgulho e, todos, como dizia o velho Machado, todos afinal…. pontuais na sepultura….”[9].
A obra de Jackson, a primeira vista parece incoerente e de fato algumas contradições e exageros recheiam suas páginas, mas se na forma existem hesitações o mesmo não se pode dizer quanto ao alvo de suas críticas: o egoísmo moderno que em nome de uma fraca razão fecha os olhos e ignora o sofrimento alheio. Então porque, Jackson assume posições tão anti-revolucionarias, porque uma “coluna de fogo” que preservasse Brasil dos ‘destrutivos’ ideais revolucionários? Segundo Jackson, a mudança deveria ser nas consciências, pois em nada mudaria o mundo, se o reconhecimento do princípio gerador de tudo ainda fosse uma polêmica. A diferença entre aceitar a crença no dogma católico ou aceitar a crença científica, é o fundo moral sobre o qual se projetam nossas ações. O receio de Jackson quanto ao comunismo da época estava na confusão moral de seus adeptos, se olharmos prospectivamente a crítica de Gabeira nos anos 70 ao sectarismo dos militantes, ajuda nos a entender a posição de Jackson. De resto, se considerarmos que o Dr. Alceu, o principal continuador do trabalho ‘apostólico’ de Jackson, futuramente irá identificar-se com a Teologia da Libertação, assim, o próprio Jackson, tivesse sobrevivido, talvez também se juntasse a essa cruzada. Quem sabe?
BIBLIOGRAFIA
FIGUEIREDO, Jackson de. Trechos escolhidos. Rio de Janeiro: AGIR, 1958.
FRANCOVICH, G. Filósofos Brasileiros. Rio de Janeiro: Presença, 1979.
LIMA, Alceu Amoroso. Memorando dos 90. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
Notas
[1] LIMA, 1984:426
[2] FIGUEIREDO, 1958:10
[3] Ibid. p.6
[4] FRANCOVICH, 1979:80.
[5] FIGUEIREDO, 1958:45
[6] Ibid. 46
[7] LIMA, 1984:359
[8] Ibid. p. 360
[9] FIGUEIREDO, 1958:101


Jackson de Figueiredo por Agripino Grieco

"O fundador do Centro Dom Vital diferia desses cidadãos algo pendantes que fazem profissão de pensar, que deitam pensamento como outros deitam humorismo, em caráter permanente, de manhã à noite, que só tomam da pena dispostos a ser sublimes, a ser transcendentais. De nós para nós, mais que um doutrinador insolente, um moralista abstrato, dos que dão cabeçadas nas nuvens, achamo-lo sempre um historiador perspícuo das idéiais alheias. E Jackson provou existir muita afinidade eletiva na sua predileção por certos autores, sendo que, nele, a escolha de determinados assuntos já era em si uma opinião. No desejo de que a arte representasse cada vez mais a 'santificação da vida' e de que uma literatura impregnada de elementos criadores se sobrepusesse à literatura simplesmente anedótica ou sentimental, esse talento sem rasuras, dando-se a estudos enciclopédicos e achando que especialização é uma anquilose, parecia-nos, à maneira de Chales Maurras em França, um reacionário sincero e avesso a criar fantasmas políticos. Poucos como Jackson possuiram, no Brasil dos últimos tempos, o dom dessas frases-relâmpagos que, em meio à escuridão das idéias ambientes, fazem entrever cimos de montanhas."

Agripino Grieco, Gente Nova do Brasil in FIGUEIREDO, Jackson de. Trechos escolhidos. Rio de Janeiro: AGIR, 1958. Fonte: http://jacksondefigueiredo.blogspot.com.br








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Credenciamento: Portaria MEC 3.830 de 18/11/2004 / D.O.U. 19/11/20



CURSOS



ADMINISTRAÇÃO
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FILOSOFIA
Renovação de Reconhecimento de Curso:
Portaria 286 de 21/12/2012 / D.O.U. 27/12/2012.
Reconhecimento de Curso:
Portaria MEC/SESu 384 de 19/03/2009 / D.O.U. 20/03/2009.
Autorização:
Portaria MEC 3.831 de 18/11/2004 / D.O.U. 19/11/2004.

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