Total de visualizações de página

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Escola Paroquial - Colégio Santo Antônio - Colégio São Luiz

"Colégio São Luiz, parte do seu futuro."
Foto antiga do Colégio


O Colégio

O Colégio São Luiz é uma escola tradicional, de confissão católica, observadora dos valores fundamentais à pessoa humana. Atento a seus alunos e alunas como sujeitos únicos, singulares, irrepetíveis, proporcionando neste sujeito/cidadão a capacidade de tomar decisões, utilizando-se do saber científico, tecnológico e filosófico embasado numa espiritualidade libertadora baseada em valores ético-morais em vista do ser humano integral.
Busca o estímulo à criatividade e a interação com a sociedade e a natureza, despertando nas crianças e jovens a percepção de que cada indivíduo é agente de transformação do mundo, ressaltando a importância do comprometimento com a justiça e a dignidade, bem como com a visão universal do homem, promovendo a formação do ser humano e a construção de sua cidadania de acordo com os princípios cristãos sob inspiração do Servo de Deus Padre Leão Dehon.
“O homem que quer mudar a sociedade não pode ter idéias tímidas” (Pe. Dehon)
Padre João Leão Dehon

Sociólogo, escritor, advogado e sacerdote. Foi ordenado em 19 de dezembro de 1868, na Basílica de São João de Latrão, e fundou a Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus em 28 de junho de 1878. Culto, santo e dinâmico foi muito conhecido na França porque soube ouvir os gritos dos excluídos e amar a Igreja. Fundou jornal e revista, publicou livros, escreveu artigos e cartas.
João Leão Dehon nasceu em 14 de março de 1843, em La Capelle, ao norte da França. Lutou contra o preconceito da família para se tornar religioso. Obediente, vai a Paris para estudar na célebre Escola Politécnica, mas simultaneamente matricula-se no curso de Direito. Durante uma viagem pela Terra Santa, sente a confirmação do chamado ao sacerdócio. Na volta, segue diretamente a Roma, onde se matricula no curso de Filosofia. Segue seu itinerário acadêmico conquistando o doutorado em Filosofia, Teologia e Direito Canônico.
Apesar de sua intensa vida acadêmica e pastoral, Padre Dehon sentia que faltava algo em seu coração. Fundou, então, a Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus e, com ela, dedicou-se ao debate da questão social. Quando faleceu, em 12 de agosto de 1925, estava com 82 anos. Seus restos mortais repousam na Igreja de São Martinho, em São Quintino, na França. Deixou diversas obras sociais publicadas. Suas últimas palavras foram: "Por Ele vivi, por Ele morro".
História

1903 - Fundação
O Colégio São Luiz é mantido pela Associação Dehoniana Brasil Meridional, vinculado a Congregação dos Padres do sagrado Coração de Jesus, tendo São Luiz Gonzaga, o protetor da juventude, como seu patrono. 
A história dessa tradicional instituição de ensino começa em 9 de julho de 1903, quando o Padre Antônio Eising (vigário da paróquia de Brusque) acompanhado do padre Josef Suntrup, funda a Escola Paroquial, com o objetivo de promover a educação da comunidade católica. 
As irmãs da Congregação da Divina Providência, na época a Irmã Oda e a Irmã Friedburga, vindas de Münster, Alemanha, assumem a tarefa de instruir e educar as crianças brusquenses. No primeiro ano, havia 14 alunos, número que chegou a 130, em 1916, e evoluiu a cada novo período letivo. 
O primeiro endereço foi a Casa Peiter, alugada para esta finalidade na rua principal da cidade que funcionou até 1908. A partir de 1909, teve a grande "Catholishe Vereins Schule" (Escola da Comunidade Católica) seguida do Colégio Santo Antônio, e a instituição passou a ocupar sede própria, no alto da colina, atrás da Igreja Matriz, onde permanece até hoje.

1936
Em 1936, a Escola Paroquial Santo Antônio passa a abranger também a Escola Normal Primária que, em 1949, é instituída como Curso Normal Regional Luiz Sanches Bezerra da Trindade. 
A Biblioteca Pedro Paulo Philippi foi inaugurada em 1938 para uso de professores e alunos.

1942
Em 1942, a Escola Paroquial Santo Antônio é reconhecida como Grupo Escolar e, em 1958, ganha também o curso ginasial. Ainda na década de 1940 é construída uma sede própria para o Jardim de Infância e um novo prédio para a residência das irmãs, doação do Cônsul Carlos Renaux. Um campo para a prática de Educação Física, com área coberta, foi implantado em 1950.

1951
Em 1951, em nome da Paróquia São Luiz Gonzaga, o padre João da Cruz Stuepp, professor do curso de Filosofia do Convento Sagrado Coração de Jesus, assume a direção dos cursos do Senac em Brusque, dando início à Escola Técnica do Comércio São Luiz, dedicada à formação de auxiliares do comércio, técnicos em contabilidade e datilógrafos, chegando a ser reconhecida como uma das melhores do Brasil.


1953
Em 1953, é instituído o Ginásio e Escola Normal São Luiz - pertencente à Paróquia São Luiz Gonzaga - e, para atender às solicitações dos pais, instala-se um pensionato junto ao Grupo Escolar para hospedar os alunos. Uma nova ampliação é necessária, e inaugura-se o novo edifício em 1958, permitindo hospedar 80 pensionistas.

1968
Em 1968, o Ginásio é incorporado à Província dos padres Dehonianos. O reconhecimento do Colégio São Luiz pelo Ministério da Educação e Cultura ocorre em 1971, através da Portaria nº 5/ISES/71.

2001
Em 2001, o Colégio São Luiz adquire a Educação Infantil das irmãs da Divina Providência, passando a oferecer atendimento a crianças a partir de um ano e dois meses.

2004
Em 2004 incorporou à sua Proposta Pedagógica uma parceria com a Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus que está pautada na concepção filosófica, teológica e educacional de homem como ser histórico e social, bem como em princípios valores que vem ao encontro da missão do colégio.

2009
De 2004 a 2009, concretizou-se a parceria com o Bom Jesus, a construção de mais um ginásio poliesportivo, o novo estacionamento, a revitalização do prédio administrativo e da Educação Infantil, a construção do Parque da Educação Infantil, de novos Laboratórios de Informática, Química, Biologia e Física e de um novo auditório com multimídia e, por fim, a reforma e revitalização da Capela São Luiz.

2011
Revitalização de todo o prédio central, incluindo a construção de mais 10 salas; construção da nova Biblioteca; reforma do Parque Infantil; ampliação da Educação Infantil, reforma do auditório e das salas da Educação Infantil.

2012
Novas salas de Arte, novas salas para os alunos dos Primeiros Anos; término da execução do projeto para a climatização de todas as salas de aula; salas com multimídia e quadros digitais para todo o Ensino Médio, novas salas para os Assessores Pedagógicos, aquisição de computadores para o Laboratório de Informática.

2013
Foi comemorado os 110 anos do Colégio São Luiz.


Hoje
Nos últimos anos as inovações no Colégio foram constantes. Exemplo disso são as instalações já existentes e as que são efetuadas ao longo de cada ano. Mas para além de estruturas adequadas e revitalizadas para uma boa formação, procuramos oferecer uma formação diversificada e integral, em que conhecimento científico e valores humanos são amplamente destacados.



Mensagem da Direção

O Colégio São Luiz tem sua origem situada junto às famílias de imigrantes que para nossa cidade se dirigiram ao final do século XIX, em busca de um novo sentido para suas vidas. Neste itinerário histórico vale destacar a firmeza e a determinação com se empenharam para garantir a sua sobrevivências em terras tão distantes à sua pátria. . De igual forma, é muito perceptível a consciência da importância da escola para seus filhos. O São Luiz é fruto dos esforços dos desbravadores imigrantes e sua consciência da importância da educação para às futuras gerações.
Somos centenários na arte de educar, e nossa busca, não obstante o passar dos anos, se apresenta hoje também com grandes desafios. Porém ao se preparar para em 2013 celebrar os seus 110 anos, o São Luiz continua a construir respostas efetivas para os desafios existentes assegurando o compromisso de oferecer à sociedade Brusquense e região, um ensino de qualidade, levando seus alunos, funcionários, e por extensão a toda comunidade escolar, a serem protagonistas de seu tempo.
O São Luiz nasceu com uma vocação própria. Para além de uma escola, quer ser uma instituição de ensino focada nos valores humanos. As gerações de alunos e funcionários que por aqui passaram, bem como as novas gerações que frequentam atualmente o colégio, percebem a existência de uma atenção e dedicação aos alunos e alunas como sujeitos únicos e singulares, visando à formação do ser humano integral, que o possibilite a tomar decisões através do saber científico, tecnológico e filosófico, embasado na espiritualidade libertadora e em valores éticos.
A qualidade e a exigência do ensino nascem com o despertar do cultivo da vida que se reflete na singularidade de cada pessoa. Como nos lembra Padre Dehon, fundador da Congregação: "Deus não sabe o que fazer com o nosso saber e com as nossas obras se nelas não estiver o nosso coração".

http://www.cslbq.com.br/

























































































































































































































































































Padre João da Cruz Stüpp(Stuepp): Patrono do Ginásio Poliesportivo do Colégio São Luiz:
Padre João da Cruz Stuepp desempenhou importante liderança religiosa, educacional e também comunitária nos bairros Santa Terezinha e Santa Rita, tendo contribuído para a ampliação da Igreja, a Construção do Grupo Escolar Santa Terezinha, a fundação da Sociedade Santos Dumont bem como coordenado os trabalhos para a aquisição do terreno que abriga hoje a Escola Estadual Osvaldo Reis. Foi fundador das escolas SENAC, CTC, Ginásio e Escola Normal São Luiz[1].
Em sua homenagem foi erigida uma praça que ganhou seu nome em 14 de julho de 1969, durante o governo do Prefeito Antônio Heil[2].
Padre João faleceu em 20 de maio de 1996.
No ano seguinte, a Associação de Moradores do Bairro Santa Terezinha prestou-lhe uma importante homenagem ao inaugurar um busto em sua homenagem na praça que levara seu nome, no dia 24 de agosto de 1997[3].

Referências
1 KOCH< Pe. Eloy Dorvalino, SCJ. Catolicismo em Brusque: Recordação do Centenário. SAB: Brusque, 1956. p. 39
2 Brusque. Lei nº 403 de 14 de julho de 1969.
3 Data empregada no busto.
http://enciclopedia.brusque.sc.gov.br/index.php/Jo%C3%A3o_da_Cruz_Stuepp











Padre Léo Tarcísio Gonçalves Pereira: o mais famoso dos diretores do Colégio

In memorian
*09/10/1961    + 04/01/2007
Biografia
 
Padre Tarcísio Gonçalves Pereira, nasceu a 09 de outubro de 1961, no município de Delfim Moreira (MG). Em janeiro de 1982, ingressou no Seminário do Sagrado Coração de Jesus, em Lavras (MG). Ordenou-se sacerdote em dezembro de 1990, na Paróquia Nossa Senhora da Soledade, em Itajubá (MG).
Desde jovem ele destacou-se como uma liderança na Igreja. Antes de entrar no Seminário, foi animador na Pastoral da Juventude, depois, já religioso, assessor diocesano da Renovação Carismática Católica (RCC), em Pindamonhangaba (SP). Como sacerdote, assessorou a juventude da RCC na região Sul do Brasil e foi orientador espiritual da RCC na Arquidiocese de Florianópolis.
Pe. Léo foi pregador de retiros, encontros e concentrações em todo o Brasil. Autor de vários livros, entre os quais estão “Tocar o Senhor” (1990), “Servir no Espírito” (1993), “Cura Interior” (1994), “Seja Feliz Todos os Dias” (1998), “Rezando a Vida” (2001) e “Viver com HIV” (2001).

Trabalho evangelizador

Dando prosseguimento ao seu trabalho evangelizador, fundou em 1995 a Comunidade Bethânia, em São João Batista (SC), da qual era presidente. A Comunidade tem como objetivo acolher e oferecer tratamento a dependentes químicos, alcoólatras e portadores do vírus HIV, além de menores abandonados, e marginalizados em geral.
Através de acompanhamento espiritual e evangelização, com o auxílio de profissionais das áreas da medicina e psicologia, a Bethânia tem ajudado a recuperar dezenas de jovens e a reintroduzí-los na sociedade. Hoje, além de São João Batista, a comunidade tem casas em Curitiba, Foz do Iguaçú e Guarapuava.
Em Curitiba, mais de 400 pessoas já passaram pela comunidade, com um alto índice de recuperação. O período mínimo de permanência na casa é de cinco meses. Muitas, após a recuperação, se “consagram” na comunidade, ou seja, se tornam membros permanentes da Bethânia, trabalhando na recuperação de outros pacientes. Devido a sua atividade na cidade, em 2001 recebeu o Título de Cidadão Honorário de Curitiba.

Renovação Carismática

Pe. Léo entrou na Renovação Carismática em 1973 e na Comunidade Canção Nova participou de momentos importantes. Apresentou diversos programas na TV Canção Nova, como “Tenda do Senhor” e “Feliz a Cada dia”, bem como foi locutor na Rádio, no programa “Cantando a Vida”. Além disso, reuniu no Rincão do Meu Senhor e no Centro de Evangelização Dom João Hipólito de Moraes em Cachoeira Paulista inúmeras pessoas que participaram de suas palestras.(Texto: site da CNBB)

Tinha namorada, foi noivo, e descobriu a Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Diz o Pe Léo: "Quero ser um homem do Coração de Jesus. Vivo no meio de jovens drogados, prostituídos, aidéticos. Tento ser um deles e eles me ensinam muito."A Comunidade Bethânia
Conheça a Comunidade Betânia, fundada pelo Pe Léo em São João Batista SC, com suas próprias palavras:

"Betânia era uma tenda de Jesus. Quando Jesus ia para Jerusalém ele tinha sempre um quartinho pronto esperando... Como não tinha Internet, não sabiam quando ele ia chegar. Então, sempre tinham um lugar pronto para recebê-lo. Esta é a 1ª mensagem da Comunidade Betânia: queremos sempre ter um lugar no nosso coração e na nossa casa para receber Jesus que vem até nós no rosto sofrido daqueles que estão perdidos na vida. Perdidos como Lázaro de Betânia, que já estava morto, fedendo, e Jesus diz: "Vem para fora!" Nós, como Jesus gritamos: "Jovem, vem para fora! Sai do túmulo das drogas, da prostituição, da marginalização."

Em Betânia Jesus tem o grande encontro com Maria de Betânia, aquela menina que teve uma vida de infelicidades da qual o Senhor expulsa os sete demônios. Aquela mulher pecadora que ungiu os pés do Senhor, que era tão condenada, mas que descobriu o segredo, como São Lucas nos diz, que é: "sentar aos pés do mestre..."

Em Betânia, nós procuramos sentar aos pés do mestre e levar os nossos filhos a fazerem uma experiência de oração, uma experiência de espiritualidade.
Em Betânia vive Marta, a irmã de Lázaro e a irmã de Maria. Marta é aquela que serve ao Senhor, está preocupada em servir. Mas é aquela também que Jesus diz: "Marta, Marta, tu te inquietas por tanta coisa".  Então, nós queremos servir, sermos servos, por isso em Betânia somos todos voluntários. Betânia não tem nenhum trabalho remunerado, nenhum de nós da comunidade tem INPS, tem salário, nada! Nós vivemos inteiros da Providência de Deus, porque queremos servir ao Senhor, mas não queremos nos inquietar com as outras coisas .
A resposta de Jesus a Marta é também para nós o segredo de Maria. Maria escolheu a melhor parte: "sentar-se aos pés do Mestre".E por último, foi em Betânia que Jesus mostrou que era humano de verdade quando chorou, por causa de seu amigo Lázaro. Em Betânia, nós estamos aprendendo a chorar, a sorrir, a sofrer, a amar estes que vem até a nós, que como Lázaro parece que não tem mais sentido na vida, não tem saída. Mas em Jesus sempre tem!

SITE OFICIAL DA COMUNIDADE BETHÂNIAwww.bethania.com.br








São Luiz Gonzaga: 
padroeiro da juventude e dos seminaristas

São Luís Gonzaga, nasceu no dia 09 de março de 1568, em Mântua, Itália. Seu pai, Ferrante Gonzaga, marquês de Castiglione delle Stiviere e irmão do duque de mântua, gostaria que seu primogênito, seguisse seus passos de soldado e comandante no exército imperial. Com apenas 5 anos de idade, ele já vestia uma couraça, com escudo, capacete, cinturão e espada e marchava atrás do exército do pai, aprendendo o uso das armas com os rudes soldados. Recebeu educação esmerada e freqüentou os ambientes mais sofisticados da alta nobreza italiana: Corte dos Médici, em Florença; Corte de Mântua; Corte de Habsburgos, em Madri.

Mas aquele menino daria fama à família Gonzaga com armas totalmente diferentes e quando foi enviado a Florença na qualidade de pajem do grão-duque da Toscana, aos dez anos de idade, Luís imprimiu em sua própria vida uma direção bem definida, voltando-se à perpétua virgindade. Em sua viagem para a Espanha, onde ficou alguns anos como pajem do Infante Dom Diego, serviu-lhe para estudo da filosofia na universidade de Alcalá de Henares e a leitura de livros devotos. Após ter recebido a primeira comunhão das mãos de São Carlos Borromeu, decidiu para surpresa de todos, pela vida religiosa, entrando para a Companhia de Jesus, derrubando por terra os interesses nele depositados pelo seu pai, que o despachou para as cortes de Ferrara, Parma e Turim. Mais tarde, São Luís Gonzaga escreveu: "Também os príncipes são pó como os pobres: talvez, cinzas mais fedidas".

Renunciou ao título e à herança paternas e aos catorze anos entrou no noviciado romano da Companhia de Jesus, sob a direção de São Roberto Belarmino, esquecendo totalmente sua origem de nobreza, escolheu para si as incumbências mais humildes, dedicando-se ao serviço dos doentes, sobretudo na epidemia que atingiu Roma no ano de 1590.

São Luís Gonzaga, morreu no dia 21 de junho de 1591, tendo apenas 23 anos de idade, provavelmente tendo contraído a terrível doença.

São Luís Gonzaga é considerado "Patrono da Juventude", e seu corpo repousa na Igreja de Santo Inácio, em Roma.











SÃO LUIS GONZAGA
Luís Gonzaga nasceu no dia 9 de março de 1568, no Castelo de Castiglione delle Stivieri, na Lombardia (Itália). Era primogênito de Ferrante, Marquês de Castiflione e de Marta Tana Santena. O pai ocupava lugar de destaque na corte de Felipe II, da Espanha, e a mãe era dama de honra da Rainha. Luís, por ser filho mais velho, tinha direito à sucessão dos títulos honoríficos e era herdeiro natural do feudo do pai.


 
 A Infância
 O marquês de Castiglione queria preparar o filho para as funções a que era destinado: ser um grande soldado. Possibilitou que o menino, desde a mais tenra idade, tivesse contato com o ambiente militar, seja através de brinquedos e jogos (miniaturas de armas e morteiros), seja freqüentando um acampamento onde estavam sendo treinados 3 mil soldados para a expedição da Espanha contra a Túnis.

A mãe preocupava-se em dar-lhe uma educação cristã. E, desde menino, Luís fazia diariamente suas orações de manhã e à noite; apenas com sete anos já recitava todos os dias o ofício de Nossa Senhora e outras orações de sua devoção, e o fazia de joelhos.


Juventude
Com apenas nove anos, Luís e seu irmão Rodolfo foram levados por seu pai para Florença, onde tutores cuidaram de sua educação. Aprenderam a falar o italiano puro de Toscana e melhoraram o seu latim. A par do aprimoramento nas línguas citadas, Luís cresceu espiritualmente, freqüentava a catedral de Santa Maria in Fiore, onde costumava rezar diante da imagem de Nossa Senhora da Anunciação. Aos doze anos recebeu a Primeira Comunhão, das mãos de João Carlos Borromeu. As lições de disciplina que aprendeu com o pai, ele as aplicava em sua vida espiritual e, por isso, cresceu nele um zelo pela virtude da castidade, aliada a uma vida de oração, apesar do ambiente da corte em que vivia.


Novos Horizontes
Tendo sido nomeado para o cargo de Governador de Monserrate, o pai levou os meninos para a corte do Duque de Mântua. Luís desejava renunciar ao direito da sucessão e herança, pois já tinha recebido a investidura das mãos do Imperador. A oposição do pai foi ferrenha, pois depositava nele suas esperanças, tão inteligente era o jovem e com tanto tino diplomáticos mas, conhecendo bem Rodolfo, sabia-o sem tais atributos e, por isso, aceitava que ele escolhesse seu próprio caminho.
Na corte de Madri, junto com Rodolfo, Luís acompanhou a família para a Espanha, onde os dois irmãos foram designados pagens de Dom Diego, Príncipe das Astúrias. No meio da Luxuosa corte de Madri, Luís teve a certeza de que Deus o chamava para a vida religiosa. Jamais descuidou de suas orações e decidiu tornar-se jesuíta.
Quando seus biógrafos afirmam que ele fazia uma hora de meditação diária, isso nos parece tarefa fácil para um santo... Mas para conseguir tal propósito, ele às vezes precisava de várias horas de exercício contínuo de meditação, até conseguir seu intento.
Luís praticava penitência e se disciplinava até ao sangue. Sua vida de oração era intensa, o que nos revela um espírito de luta, de perseverança e de autodisciplina.


Decisão
Dom Ferrante opôs-se à idéia de Luís ser jesuíta; achava um absurdo tal propósito. Pressionado por amigos, que revogou várias vezes, pois até parentes não aprovaram a idéia do jovem abraçar a vida religiosa.
O infante veio a falecer e Luís retornou à Itália. Corria o ano de 1584, Seu pai, por fim, aceitou a decisão dele se tornar jesuíta, quando Luís recebeu a ordem imperial que transferia os direitos de sucessão para Rodolfo.
"Este é o meu repouso para sempre; aqui habitarei, porque o escolhi" (SL131, 14). Esse versículo foi recitado por Luís, ao tomar posse da pequena cela que lhe destinaram no noviciado jesuíta de Sant' Andrea.
 Luís Gonzaga foi um noviço que, com alegria, viveu as regras, tomou parte na recreação e se alimentava melhor (já recuperado de um problema no aparelho digestivo, que tivera anteriormente). O que lhe custava a obedecer era a proibição de rezar e meditar fora dos horários estabelecidos para todos os noviços; a ordem surgiu porque os superiores temiam por sua saúde. Para esquecer-se de sua origem fidalga, ele ofereceu-se para realizar os serviços humildes, trabalhando na cozinha e lavando pratos.


Em Roma
Ele foi chamado para Roma, a fim de completar os estudos de teologia, o que lhe deu muita alegria.
Em 1591, a Cidade Eterna foi assolada por uma epidemia de peste. Os jesuítas abriram um hospital para atender a população sofredora. Muitos membros da Ordem, inclusive o noviço Luís Gonzaga, ali trabalharam. Ele cuidava da vida espiritual dos doentes, exortando-os e instruindo-os na fé.  Com extremo carinho, lavava e ajeitava os internados; exercia os serviços mais humildes. Na ocasião, vários padres foram vítimas da peste, entre eles Luís, que contraiu a doença carregando nas costas até o sanatório um doente que encontrou na rua.

Final
Luís Gonzaga recuperou-se da doença, mas, muito enfraquecido, adquiriu uma febre persistente, que em alguns meses o deixou em estado de extrema fraqueza. No dia 21 de junho de 1591, entregou sua alma a Deus. Tinha apenas 23 anos de idade.
Suas relíquias repousaram na Igreja de Santo Inácio, em Roma, e ele foi canonizado em 1605, apenas 14 anos após sua morte. Sua mãe então ainda vivia.


Patrono da Juventude
São Luís Gonzaga é Patrono da Juventude, por sua tenacidade e perseverança em perseguir o ideal de santidade, desde a mais terna idade.
É, também, o intercessor pelos doentes de Aids, como conta na foto do programa fixado na porta da Igreja de Santo Inácio, em Roma, por ocasião da Festa de São Luís, em junho de 1997.


Oração (Liturgia das Horas)
Ó Deus, fonte dos dons celestes, reunistes no jovem Luís Gonzaga a prática da penitência e admirável pureza de vida. Concedei-nos, por seus méritos e preces, imita-lo na penitência, se não seguimos na inocência. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

Texto retirado do livro Padroeiro da Comunidade Paroquial São Luís Gonzaga - Brusque/SC de Maria Teresinha Ramos Krieger Merico

Nenhum comentário:

Postar um comentário